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Estado de Minas

Defesa de Roseana Sarney entra com novo pedido de arquivamento de inqu�rito


postado em 24/04/2015 21:37

Bras�lia, 24 - A defesa de Roseana Sarney (PMDB-MA), ex-governadora do Maranh�o e alvo das investiga��es da Opera��o Lava Jato, entrou com um novo pedido de arquivamento do inqu�rito aberto contra Roseana no Supremo Tribunal Federal (STF). Um outro pedido de arquivamento do inqu�rito j� havia sido apresentado pelos advogados de Roseana em 12 de mar�o, logo ap�s a abertura das investiga��es.

No pedido apresentado hoje ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, o advogado Ant�nio de Almeida Castro, o Kakay, afirma que n�o havia motivo para abertura do inqu�rito, dizendo que o depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa n�o afirma que a ex-governadora tinha conhecimento do esquema de corrup��o envolvendo a estatal. "Se por acaso tivesse sido feita uma leitura correta dos depoimentos, uma leitura s�ria, n�o tinha porque ter aberto o inqu�rito", disse Kakay ao Estado.

No pedido de arquivamento apresentado ao Supremo, a defesa apresenta a degrava��o do depoimento apresentado por Costa em 11 de fevereiro deste ano. A oitiva realizada nesta data foi pedida pelo Minist�rio P�blico Federal em complemento aos depoimentos prestados pelo ex-diretor no fim do ano passado, mediante acordo de dela��o premiada. S�o comparados os termos de dela��o de Costa, nos quais a abertura de inqu�rito foi baseada, com a degrava��o detalhada. Na vis�o da defesa h� uma interpreta��o "inadequada" da fala do delator. "Fica muito claro no v�deo que o Minist�rio P�blico faz uma leitura do que ele fala de forma indevida, inadequada, tentando fazer com que ele voltasse atr�s. � um absurdo, � uma situa��o vexat�ria para o Paulo Roberto e para o Minist�rio P�blico do meu ponto de vista", disse Kakay.

No v�deo anexado ao recurso, Costa � interrogado sobre a exist�ncia de encontros com a ex-governadora do Maranh�o e se ele sabe afirmar se houve, de fato, o pagamento em favor da campanha da ent�o candidata ao governo do Estado, em 2010. No depoimento, Costa diz que n�o recebeu nenhuma reclama��o e que, por isso, concluiu que o pagamento correu bem. Roseana � alvo de um mesmo inqu�rito em que o senador, e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lob�o � investigado. Na vis�o da defesa, os questionamentos foram feitos ao delator de forma "inadequada" numa tentativa de for�ar respostas de Costa.

A ex-governadora � investigada em inqu�rito do STF por ter supostamente recebido R$ 2 milh�es para sua campanha ao governo do Estado, nas elei��es de 2010. O pedido de abertura de inqu�rito apresentado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) ao Supremo � sustentado com base em depoimento do ex-diretor da Petrobr�s dizendo que foi procurado por para Lob�o para fazer um repassar � campanha de Roseana.

O encontro entre Roseana e Costa e o recebimento do valor � um dos pontos questionados por Kakay no recurso. "A leitura desse v�deo demonstra claramente que eles tentam fazer com que o Paulo Roberto se adeque � investiga��o deles. O Paulo Roberto nega que tenha estado com ela e que tenha falado com ela e eles fazem uma s�rie de imposi��es", disse o advogado. "Efetivamente, n�o ficou demonstrado, em hip�tese alguma, que Roseana Sarney detinha qualquer conhecimento ou aquiesc�ncia, tampouco que participou em qualquer medida dos fatos ora apontados. Incab�vel, pois, a instaura��o de inqu�rito neste caso", escreveu a defesa no pedido.

O recurso apresentado hoje � um adiamento a outro agravo regimental protocolado por Kakay no in�cio de mar�o, logo ap�s a abertura do inqu�rito. O caso dever� ser levado pelo ministro Teori Zavascki para an�lise da 2� Turma. N�o h� uma data para aprecia��o do caso.

Depoimentos

Ainda no �mbito das investiga��es, Roseana e Lob�o devem prestar depoimentos � Pol�cia Federal e a membros da PGR no pr�ximo dia 29, na sede da PF em Bras�lia.


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