
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da Uni�o, Valdir Sim�o, reafirmou nesta segunda-feira, a import�ncia do balan�o da Petrobras para se fecharem os acordos de leni�ncia com as empresas na esteira das investiga��es da opera��o Lava Jato. Sim�o refor�ou que o entendimento da CGU � de que a repara��o do dano � Petrobras � parte essencial dos eventuais futuros acordos.
"O balan�o da Petrobras traz a refer�ncia do preju�zo. Agora a Petrobras tem condi��es, em um eventual acordo de leni�ncia, de fixar o valor da repara��o, lembrando que aquelas empresas que n�o estejam propondo acordo de leni�ncia tamb�m s�o respons�veis pela repara��o do dano", afirmou Sim�o ao deixar um evento na Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp).
O ministro afirmou que a CGU ainda aguarda um parecer do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) para fechar os acordos de leni�ncia. No in�cio do m�s, o ministro havia dito que esperaria o aval do TCU. Hoje, ele reafirmou que o tribunal n�o tem prazo. H� cerca de um m�s, a CGU fechou um memorando de entendimentos com a holandesa SBM, o que daria um prazo de seis meses para fechar o acordo de coopera��o. O ministro ressaltou que o prazo ainda vale, mas lembrou que pode ser estendido.
Outras tr�s empresas, de um total de 29 investigadas por suspeitas de contratos superfaturados com a Petrobras, demonstraram interesse at� o momento de fechar o acordo.
Sim�o participou de um encontro com o Conselho Superior de Assuntos Jur�dicos e Legislativos da Fiesp para falar da Lei Anticorrup��o. Participaram do encontro o ex-ministro do STF, Nelson Jobim, e do ex-governador de S�o Paulo Claudio Lembo.