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Estado de Minas

Para Caiado, Cunha n�o tem a "�ltima palavra" sobre impeachment de Dilma


postado em 27/04/2015 16:01

Ribeir�o Preto, 27 - O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) criticou nesta segunda-feira, 27, a possibilidade de o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) rejeitar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff elaborado pela oposi��o. Segundo o parlamentar, que participou da Feira Internacional de Tecnologia Agr�cola em A��o (Agrishow), em Ribeir�o Preto (SP). Cunha "n�o � a �ltima palavra", nem "pode ser engavetador da proposta".

"Ele (Cunha) n�o � a �ltima palavra; a �ltima palavra � do plen�rio. Ele pode rejeitar, mas cabe recurso ao plen�rio", disse o parlamentar, "Ele n�o pode ser 'engavetador' da proposta".

No dia 19, durante evento empresarial em Comandatuba, na Bahia, Cunha afirmou que deve rejeitar um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff com base nas chamadas "pedaladas fiscais", manobra com a qual o governo usou bancos p�blicos para cobrir despesas com programas sociais que deveriam ter sido pagas pelo Tesouro.

O senador e ex-deputado federal disse o que pedido de impeachment est� sendo constru�do pela bancada do PSDB na C�mara dos Deputados, com o apoio da oposi��o. Ele considerou que h� "dados substantivos" para uma fundamenta��o jur�dica da proposta.

"Vamos ver a fundamenta��o jur�dica dos dados, que est�o substantivos. Como, por exemplo, os empr�stimos de bancos oficiais � controladora, a Uni�o, uma fraude, um crime � lei da responsabilidade fiscal", afirmou Caiado, em refer�ncia �s pedaladas fiscais feitas pelo governo para cumprir a meta de super�vit prim�rio.

Tamb�m presente na feira, o governador Geraldo Alckmin tamb�m falou a respeito do impeachment de Dilma. O tucano negou que o PSDB esteja dividido em rela��o a apresentar um pedido de impeachment contra a presidente. Alckmin evitou se posicionar sobre o assunto, mas cobrou a investiga��o para apurar as den�ncias contra o governo federal, que possam embasar o pedido, como as pedaladas fiscais e o esc�ndalo de corrup��o na Petrobr�s.

"O PSDB n�o est� divido. O que todos n�s queremos � investiga��o e h� um processo de investiga��o que est� come�ando na Justi�a. A prioridade � a investiga��o", disse. "O pedido (de impeachment) cabe ao Congresso Nacional discutir; o foco agora � a investiga��o".

Durante a abertura do evento, um protesto pelo impeachment de Dilma impediu discurso de autoridades e a cerim�nia foi encerrada prematuramente. Alckmin, ao contr�rio do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), foi aplaudido pelos manifestantes.


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