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Estado de Minas

Caso Petrobras faz den�ncias sobre corrup��o bater recorde na Su��a


postado em 28/04/2015 17:19

Genebra, 28 - O caso Petrobras faz o volume de den�ncias de lavagem de dinheiro e corrup��o na Su��a bater um recorde. Dados divulgados pelas autoridades su��as revelam que, em 2014, um total de US$ 3,3 bilh�es foram alvos de den�ncias. O volume in�dito � 24% superior aos de 2013 e coincide com 300 contas bloqueadas com mais de US$ 400 milh�es suspeitos no caso da propina paga a ex-diretores da estatal brasileira.

Os dados fazem parte do Escrit�rio de Registro de Lavagem de Dinheiro, um �rg�o de combate aos crimes financeiros estabelecidos na Su��a. O levantamento confirma : os sul-americanos s�o os maiores alvos das den�ncias, com mais de 200 casos em 2014. Apenas os residentes su��os est�o citados em mais suspeitas que os sul-americanos. Eles representam 12% dos casos e superaram os italianos, at� ent�o os maiores suspeitos entre os estrangeiros.

H� dez anos, eram apenas 45 casos por ano envolvendo sul-americanas. No total, s�o mais de 1 mil casos de brasileiros, argentinos, venezuelanos e outros da regi�o.

Em 2014, as autoridades su��as receberam 1,7 mil casos de suspeitas de lavagem de dinheiro e corrup��o envolvendo contas em seus bancos. Isso representa cerca de sete por dia em que a administra��o esteve funcionando. O volume bateu o recorde de 2011, quando 1,6 mil den�ncias foram tratadas e no auge da Primavera �rabe quando dezenas de l�deres, pol�ticos e funcion�rios p�blicos da Tun�sia, L�bia e Egito passaram a ser alvo de cr�ticas.

Em 2014, o que fez o n�mero dar um novo salto foi a Petrobr�s e as suspeitas de pagamento de propinas mais que dobraram em um ano.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o chefe do escrit�rio su��o de combate � lavagem de dinheiro, Arnaud Beuret, reconheceu que o caso da estatal brasileira havia partido do trabalho de seu organismo. " Nossa estat�stica inclui esse caso ", apontou Beuret, sem entrar em detalhes sobre o que encontrou. " Repassamos os detalhes ao Minist�rio P�blico que ent�o optou por abrir um inqu�rito ", disse.

No informe anual da entidade, os su��os apontam que, em apenas um caso, 50 suspeitos e contas foram identificadas. " Houve um certo n�mero de casos relativos � Petrobr�s ", disse.

No total, a Su��a congelou US$ 400 milh�es (R$ 1,3 bilh�o) e identificou mais de 300 contas relacionadas com o esc�ndalo de corrup��o da Petrobr�s, numa das maiores iniciativas j� tomadas na hist�ria do pa�s contra dinheiro suspeito. Berna j� devolveu US$ 120 milh�es (R$ 390 milh�es) ao Brasil e alerta que um total de mais de 30 bancos su��os foram usados por ex-executivos da Petrobr�s e fornecedores para pagar e receber as propinas.

Cerca de mil transa��es banc�rias est�o ligadas a esses desvios, o que obrigou o MP su��o a abrir nove investiga��es penais por lavagem de dinheiro em rela��o � estatal brasileira. A meta � a descobrir a origem dos recursos bloqueados e as empresas que pagaram a propina. Entre as suspeitas est� a Odebrecht.

Os su��os, sob forte press�o da comunidade internacional, aponta que 85% das den�ncias foram realizadas pelos pr�prios bancos contra seus clientes. " Esse tamb�m foi o caso da Petrobr�s ", disse Beuret.

Em 2014, 10% dos casos suspeitos entregues � Justi�a acabaram em condena��o. Outros 40% dos casos est�o sendo tramitados. Mas 50% deles foram arquivados por falta de provas.


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