CUT diz repudiar tentativa de retirada dos direitos trabalhistas

S�o Paulo, 01 - O dia 1� de Maio n�o � de comemora��es, mas de rep�dio � tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, com o projeto de terceiriza��o, e � privatiza��o da Petrobras, investigada por den�ncias de cartel e corrup��o, segundo o presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.

"Temos um calend�rio de lutas que queremos apresentar para o Brasil. Hoje, n�o � dia de celebra��o. � de luta e enfrentamento. Que ningu�m ouse tirar os direitos dos trabalhadores. A terceiriza��o � uma ousadia da direita brasileira e rasga a CLT", afirmou ele, em conversa com a imprensa, durante evento no Vale do Anhangaba�.

A CUT e outras entidades, segundo ele, v�o organizar no dia 29 de maio manifesta��es e paralisa��es nas estradas, f�bricas e bancos e tamb�m promete uma greve geral caso o projeto de lei 4.330, aprovado na C�mara dos Deputados e que regulamenta a terceiriza��o no Pa�s, passe no Senado. Esse ato, segundo Freitas, n�o tem data marcada e visa dar suporte � presidente Dilma Rousseff vetar o projeto que regulamenta a terceiriza��o no Brasil.

O presidente da CUT tamb�m fez cr�ticas ao ajuste fiscal promovido pelo governo que n�o pode vir na conta do trabalhador. Segundo Freitas, ele tem de ocorrer para as grandes fortunas e as remessas de lucros que saem do Brasil pelas multinacionais. Sobre a Petrobras, ele afirmou que por traz do debate da corrup��o est�o promovendo a privatiza��o da estatal.

"Est�o tentando privatizar a Petrobras e vend�-la a pre�o de banana ao capital internacional. Precisamos do pr�-sal para financiar a educa��o e � sa�de no Brasil. Que se separem as coisas. Os corruptos na Petrobras t�m de ser presos", afirmou Freitas.

Sobre uma alternativa para a Petrobras a n�o ser a venda de ativos, o presidente da CUT disse que a companhia est� sofrendo uma "sanha organizada" para que ela fique engessada. Ele comemorou o fato de a estatal ter os n�meros do terceiro trimestre auditados e os de 2014 publicados e citou a rea��o positiva das a��es.