Uberaba, 02 - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), refor�ou sua opini�o sobre as discuss�es pol�micas sobre a PEC 4330 que regulamenta a terceiriza��o, j� aprovada na C�mara. "Parte dos sindicatos est� a favor da lei, como a For�a Sindical, cujo ato fui ontem. Os que s�o contra s�o os que querem manter a contribui��o sindical. A briga � por dinheiro e a� essas pessoas est�o politizando o assunto", declarou, em conversa com jornalistas da ExpoZebu 2015.
Segundo ele, a terceiriza��o como est� � a que precariza o trabalho. "Temos que ter uma regulamenta��o correta, justa. O projeto de lei que aprovamos � a que mant�m os direitos e obriga��es trabalhistas", disse. Ele reiterou sua opini�o sobre a sinaliza��o de que a presidente Dilma Rousseff (PT) � contra a lei. "Ela tem que ter cautela, n�o pode s� levar em conta a pauta do PT, at� porque o PT n�o tem n�mero para aprovar pauta sozinho no Congresso. Ela tem que considerar todos os partidos", declarou.
Cunha, na palestra com pecuaristas, fornecedores e autoridades, comentou que a discuss�o atual sobre divis�o do Pa�s em classes � ret�rica e n�o ajuda a sociedade. "N�o existe trabalho sem capital e nem capital sem trabalho. Temos que integrar", declarou, admitindo que j� recebeu "umas 50 amea�as de morte pelo Facebook e Twitter", onde a discuss�o est� mais acalorada.
Sobre as conversas que o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB) teria com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Cunha comentou que � normal. "� um comportamento de pol�tico. N�s sentamos para conversar com todos, para discutir, para consentir", afirmou.