Bras�lia, 08 - Os deputados petistas que n�o apoiaram a medida provis�ria que integra o pacote fiscal disseram nessa quinta-feira, 7, que votar pela restri��o de acesso ao seguro-desemprego seria votar contra o trabalhador.
Weliton Prado (MG), �nico a dar seu voto contr�rio � MP 665 - outros nove petistas se ausentaram -, foi chamado de "oportunista" pelos colegas, mas respondeu. "Fui coerente com minha trajet�ria e com o compromisso com os trabalhadores", disse Prado ontem, quando tornou a votar em desacordo com o PT nos destaques da MP. Para o parlamentar, o ajuste fiscal proposto pelo governo n�o deveria se restringir aos trabalhadores. "N�o � certo fazer ajuste s� com o trabalhador. Por que n�o fazer com os bancos?"
Entre os nove que n�o apareceram para votar, tr�s n�o estavam, de fato, na C�mara anteontem: Assis Couto (PR), Professora Marcivania (AP) e S�guas Moraes (MT). Outros seis deputados do partido chegaram a marcar presen�a, mas n�o votaram: Erika Kokay (DF), Luizianne Lins (CE), Marcon (RS), Padre Jo�o (MG), Pedro Uczai (SC) e Z� Geraldo (PA).
Luizianne Lins afirmou, via nota oficial, ter se retirado do plen�rio por n�o concordar com o m�rito da mat�ria. "Foi uma decis�o pol�tica", disse. Marcon declarou, tamb�m por nota, ter se ausentado por entender que as novas regras prejudicam os trabalhadores. "N�o votei contra em respeito ao governo e � bancada do Partido dos Trabalhadores." Padre Jo�o tamb�m falou por escrito: "Votar contr�rio era votar contra a minha bancada e contra o pr�prio governo".
No Acre
O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva defendeu ontem o ajuste fiscal do governo em evento no Acre. "Quando se fala em ajuste fiscal, todos se assustam, mas � uma coisa que at� a dona de casa faz."
As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.