Bras�lia, 11 - Em processo de fus�o, PSB e PPS dever�o ter mais uma vez posturas distintas na vota��o da Medida Provis�ria (MP) 664, que torna mais r�gidas as normas para o pagamento da pens�o por morte. Enquanto o PSB tende a votar com o governo, o PPS se manter� na linha oposicionista, obstruindo a vota��o e se colocando terminantemente contra a medida.
A palavra final dos partidos ser� dada amanh�, ap�s reuni�o das bancadas, mas os l�deres j� t�m um term�metro de como deve se encaminhar a vota��o. "Acho que nessa MP tem menos resist�ncia para votar a favor. Acredito que vamos ter mais parlamentares a favor", previu o l�der da bancada do PSB, Fernando Coelho Filho (PE).
O deputado contou que j� recebeu manifesta��es de alguns dos 32 parlamentares da bancada avisando que v�o apoiar a MP. Na vota��o da MP 665 (que mudou as regras de concess�o do seguro-desemprego e do abono salarial), sete pessebistas votaram com o governo. "Acho que nesta (vota��o) vamos ter mais".
J� o PPS, integrado na oposi��o ao lado do PSDB e DEM, avisa que continuar� votando contra o pacote do ajuste fiscal. "Nossa posi��o � contr�ria. N�o vamos apoiar um pacote cuja demanda � o interesse do governo, que gastou mais em ano eleitoral e n�o apresenta agora um gesto de que as despesas v�o diminuir", justificou o l�der do partido na C�mara, Rubens Bueno (PR).
Em plena tratativa para a fus�o, PPS e PSB v�m adotando posi��es diferentes em cada vota��o e, por enquanto, n�o tentam assumir uma postura unificada no plen�rio. Os partidos sequer conversam sobre como suas bancadas votar�o e alegam que, como ainda s�o duas siglas independentes, devem atuar de forma independente. "N�o faz sentido neste momento", declarou Coelho. "N�o soa adequado agora", concordou Bueno.