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Estado de Minas

'Os humilhados um dia ser�o exaltados', diz Arg�lo � CPI da Petrobras


postado em 12/05/2015 16:37

S�o Paulo e Curitiba, 12 - O ex-deputado federal Luiz Arg�lo (SD/BA), preso na Opera��o Lava Jato, apesar de dizer que ficaria calado no come�o de seu depoimento � CPI da Petrobras, na tarde desta ter�a-feira, 12, em Curitiba, acabou explicando aos parlamentares que sua rela��o com o doleiro Alberto Youssef - pe�a central da Opera��o Lava Jato - foi privada e n�o pol�tica.

"Existia algo privado. Conheci o doleiro como um empres�rio que tinha investimento no Estado da Bahia", afirmou Arg�lo, indiciado esta semana pela Pol�cia Federal acusado de receber propina do esquema operado pelo doleiro na Petrobras.

Arg�lo respondeu apenas perguntas pontuais aos deputados, que est�o desde ontem em Curitiba para ouvir 13 alvos da Lava Jato presos. Ele afirmou que est� colaborando com a Justi�a. "Dos tr�s ex-parlamentares fui o primeiro e �nico a prestar depoimentos."

O ex-deputado afirmou que ap�s ser denunciado formalmente � Justi�a ter� a oportunidade de se defender. "Eu apanhei e fui denunciado e criticado em ano eleitoral. Se tudo isso fosse antes da elei��o mudaria muito o resultado das elei��es."

Al�m de ser supostamente s�cio em uma empresa que mantinha contratos investigados, a Malga Engenharia, Arg�lo fez neg�cios com o doleiro na compra de um helic�ptero. Numa das poucas perguntas que respondeu, ele explicou � CPI que a aeronave n�o pode ter sido usada na campanha de deputado, em 2014, porque ela foi apreendida pela Pol�cia Federal.

"N�o tenho nada a ver com Opera��o Lava Jato, com Petrobras. N�o tive indica��o de nenhum cargo na Bahia ou no Brasil", disse Arg�lo, que segurou um ter�o em uma das m�os durante o depoimento.

"Agrade�o a Deus que tem me dado for�a." O ex-parlamentar ainda citou a B�blia ao dizer que tem sido atacado duramente: "Os humilhados um dia ser�o exaltados".

Questionado pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) se ele poderia informar, apesar do sil�ncio diante das perguntas do caso, onde ele conheceu Youssef, Arg�lo afirmou que foi na casa do ex-ministro de Cidades M�rio Negromonte e do ex-governador da Bahia Jo�o Le�o - ambos do PP.


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