Pimentel diz que baixa popularidade do governo Dilma '� tempor�ria'

S�o Paulo, 12 - O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), disse nesta ter�a-feira, 12, que a baixa popularidade do governo Dilma Rousseff � uma quest�o tempor�ria que deve se reverter em, no m�ximo, um ano. Questionado por jornalistas se teme um efeito negativo sobre seu governo, Pimentel respondeu que n�o.

"A mim n�o preocupa essa vincula��o ao governo federal. Sou parceiro da presidenta Dilma, sou amigo pessoal dela, fui ministro dela, tenho muito orgulho dessa rela��o. O governo federal est� trabalhando no rumo certo, n�o abriu m�o do que tem que ser feito", disse ao elogiar a iniciativa de ajuste fiscal promovida pela equipe econ�mica liderada por Joaquim Levy.

"Daqui mais seis meses, um ano, tenho certeza que essa situa��o tempor�ria de baixa popularidade vai se reverter", disse ainda em refer�ncia a Dilma. Recentemente, Pimentel passou por ao menos duas situa��es em que foi vaiado em p�blico - assim como tem virado rotina para a presidente Dilma.

Na Expozebu, em Uberaba, no in�cio do m�s, chegou a ouvir gritos de "Pimentel covarde". Em 21 de abril, foi recebido com vaias de professores ao chegar para as comemora��es do dia de Tiradentes, em Ouro Preto. O governador minimizou o momento enfrentado pelo PT, com as crises econ�mica e pol�tica particularmente agudas em plano federal. "Essa quest�o de popularidade � tempor�ria. As opini�es mudam muito, n�s j� vivemos situa��es em que os governos foram muito bem avaliados e logo em seguida perderam essa avalia��o e o contr�rio. Ent�o isso n�o deve preocupar a gente", afirmou.

Pimentel argumentou que o melhor rem�dio para situa��es de rem�dio � o trabalho e disse que a opera��o Lava Jato e a CPI da Petrobras n�o podem imobilizar os governos. "(A Lava Jato) � uma das agendas, mas n�o � a �nica e a meu ju�zo nem � a mais importante. As quest�es tratadas tanto pela CPI como pela a��o judicial em curso devem ser tratadas l�. Se a gente ficar trazendo isso todo o tempo para a arena pol�tica, n�s vamos ficar imobilizados. Ent�o vamos trabalhar."