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Estado de Minas

Padilha afirma que �cumpriu sua miss�o institucional�


postado em 12/05/2015 20:49

Curitiba e S�o Paulo, 12 - O ex-ministro Alexandre Padilha (Sa�de) informou nesta ter�a-feira, 12, que "cumpriu sua miss�o institucional" durante as negocia��es relativas �s Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPS). O nome de Padilha foi citado em relat�rio da Pol�cia Federal de indiciamento do ex-deputado Andr� Vargas (ex-PT/PR), preso pela Opera��o Lava Jato.

O documento associa Vargas a Padilha, este atual secret�rio de rela��es governamentais da gest�o Fernando Haddad (PT) na Prefeitura de S�o Paulo.

A PF atribui a Padilha o papel de elo da organiza��o liderada por Vargas e pelo doleitro Alberto Youssef no esquema para tentar se infiltrar no Minist�rio da Sa�de.

Em nota de sua assessoria de imprensa, Padilha rebate taxativamente as informa��es sobre sua conduta na Pasta, durante o governo Dilma Rousseff (PT). "O ex-ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, reafirma que durante as tratativas das parcerias desenvolvimento produtivo (p�blico-privada para produ��o de medicamentos) cumpriu sua miss�o institucional ao receber propostas e projetos de parceiros e seus representantes", diz um trecho da nota.

Segundo a assessoria de Padilha, "todos (projetos) sempre foram encaminhados para an�lise do setor t�cnico do Minist�rio da Sa�de".

A assessoria do ex-ministro sustenta que "os filtros estabelecidos na an�lise dos projetos pelo ex-ministro n�o permitiriam a participa��o de tal empresa na parceria".

A empresa a que se refere o secret�rio de Rela��es Institucionais da Prefeitura de S�o Paulo � a Labogen Produtos Qu�micos, controlada por Leonardo Meirelles, laranja de Youssef, o doleiro da Lava Jato.

Ao citar o papel de Youssef, a PF sustenta que ele "intermediava os contatos pol�ticos, efetuando o lobby com Andr� Vargas que, por sua vez, mediante promessa de vantagem il�cita, atuou junto ao Minist�rio da Sa�de, claramente em contato com o ent�o ministro da Sa�de Alexandre Padilha".

Vargas, enquanto deputado, foi secret�rio de Comunica��o do PT e vice-l�der do partido na C�mara.

A PF assinala que ambos, Vargas e Padilha, eram "companheiros de agremia��o partid�ria". Segundo o documento, o contato entre o ent�o deputado e o ent�o ministro tinha "fins de alcan�ar o objetivo que era a inser��o no mercado das PDP e assim participar da 'partilha do bolo' de vultosos contratos de fornecimento de medicamentos no �mbito do Minist�rio".

PDP � a sigla para Parceria para o Desenvolvimento Produtivo institu�da pela Pasta da Sa�de para est�mulo da produ��o de medicamentos e insumos no Pa�s. A PF assinala que esse universo era o alvo do grupo de Youssef que, para isso, assumiu o controle do Laborat�rio Labogen. O doleiro planejava se infiltrar no Minist�rio da Sa�de no governo Dilma Rousseff.

A PF destaca que "o projeto do grupo criminoso era ambicioso", referindo-se a Alberto Youssef, pe�a central da Opera��o Lava Jato, e a operadores e laranjas do doleiro, Leonardo Meirelles e Pedro Argese. Na nota distribu�da na tarde desta ter�a feira, a assessoria do ex-ministro reitera que "durante sua gest�o nenhum contrato foi firmado com o laborat�rio citado, e nem poderia ocorrer atrav�s do mecanismo da PPP, onde o contrato � realizado diretamente com o laborat�rio p�blico".


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