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Estado de Minas

Lula critica Dilma por condu��o do ajuste fiscal

O ex-presidente disse a jovens sindicalistas considerar "um erro" o fato de a proposta que restringe o acesso ao seguro-desemprego ter sido inclu�da numa medida provis�ria, sem pr�via negocia��o com as centrais sindicais


postado em 13/05/2015 09:01 / atualizado em 13/05/2015 09:36

Lula defendeu o ajuste fiscal, mas criticou a forma como foi encaminhado por Dilma(foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)
Lula defendeu o ajuste fiscal, mas criticou a forma como foi encaminhado por Dilma (foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)
Em um evento fechado nessa ter�a-feira, 12, com jovens sindicalistas em S�o Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva criticou o modo como a presidente Dilma Rousseff est� conduzindo a articula��o do ajuste fiscal no Congresso.

Embora tenha defendido o pacote de reequil�brio financeiro do governo, considerado por ele necess�rio, o ex-presidente classificou como "um erro" o fato de a proposta que restringe o acesso ao seguro-desemprego ter sido inclu�da numa medida provis�ria, sem pr�via negocia��o com as centrais sindicais.

"Foi um erro ter feito isso (a mudan�a no seguro-desemprego) por medida provis�ria. Devia ter chamado o movimento sindical e feito um acordo", disse Lula ap�s ser questionado sobre o assunto por um sindicalista.

No evento, que fechou o 8° Congresso do Sindicato dos Metal�rgicos do ABC, Lula foi sabatinado durante duas horas e meia por jovens de at� 32 anos.

A fala do ex-presidente ocorre pouco menos de uma semana ap�s a aprova��o pela C�mara dos Deputados da Medida Provis�ria 665 e �s v�speras da vota��o da MP 664, que tamb�m faz parte do pacote do ajuste fiscal de Dilma e altera regras para acesso � pens�o por morte e ao aux�lio-doen�a. Alvo de cr�ticas dos movimentos sindicais, tradicionalmente aliados ao PT, as medidas do ajuste fiscal t�m causado desgaste do governo Dilma com sindicalistas.

A MP 665 estabelece que o seguro-desemprego s� poder� ser solicitado pela primeira vez ap�s 12 meses de trabalho. Pela segunda vez, a partir de nove meses, e pela terceira vez, com seis meses de trabalho. Antes, a primeira solicita��o podia ser feita ap�s seis meses de trabalho.

Vota��o

A coordena��o pol�tica da presidente Dilma Rousseff aproveitou os holofotes voltados para a sabatina no Senado do advogado Luiz Edson Fachin, indicado para o Supremo Tribunal Federal, para tentar reverter defec��es na base e costurar o apoio necess�rio para a aprova��o, na C�mara, da MP 664 que endurece o acesso a benef�cios previdenci�rios.

O governo centrou esfor�os nas bancadas do PP, PTB e PRB. O ministro da Previd�ncia Social, Carlos Gabas, se reuniu ontem com 29 integrantes do PP para tentar convenc�-los a votar favoravelmente � medida provis�ria, que deve ser analisada hoje. Gabas disse que as mudan�as j� realizadas na proposta devem levar a uma redu��o de R$ 100 bilh�es na economia que o governo pretendia ter com as novas regras em 15 anos.

O vice-presidente Michel Temer convocou l�deres da base e ministros envolvidos no ajuste fiscal para uma reuni�o na manh� desta quarta-feira, 14, para tentar construir a maioria necess�ria. Em outra frente, o Pal�cio do Planalto avan�ou nas negocia��es para o loteamento dos cargos de segundo escal�o.


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