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Estado de Minas

Pez�o prop�e escambo para receber e pagar d�vidas


postado em 14/05/2015 20:19

Rio, 14 - Em busca de alternativas para conseguir receber R$ 37 bilh�es em d�vidas de empresas e pagar R$ 1,2 bilh�o que deve a prestadores de servi�o, o governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB) apelou para uma sa�da inusitada: o escambo. Projeto de lei que ser� enviado pelo governo do Estado � Assembleia Legislativa autoriza que parte dos pagamentos seja feita em produtos, n�o em dinheiro.

O governador disse que j� levou � Petrobras a proposta de que parte da d�vida com o Estado seja honrada em �leo diesel, querosene, gasolina e asfalto. Em entrevista ao jornal Valor Econ�mico publicada nesta quinta-feira, 14, Pez�o disse que ele e o secret�rio de Fazenda, J�lio Bueno, ser�o "os maiores mascates do Brasil".

Tamb�m o setor de supermercados ser� procurado para aderir ao novo sistema de pagamento de d�vida. "Eles podem nos pagar em g�neros aliment�cios, produtos de limpeza. Posso trocar esses produtos com fornecedores que t�m a receber do Estado. Pode ir para merenda escolar, para alimenta��o em pres�dios, por exemplo. No caso dos produtos da Petrobras, posso pagar outras empresas com combust�vel, posso usar o asfalto nas estradas", disse Pez�o.

Embora reconhe�a n�o ser uma forma usual de pagamento, o governador afirmou que � tentativa de driblar a retra��o econ�mica, que reduz investimento das empresas e arrecada��o de impostos. "A economia est� muito parada. O que importa � receber. Parte em dinheiro e parte em produto � solu��o que facilita a vida de todo mundo", afirmou.

Com empresas de telefonia e energia el�trica, o governador negocia que elas descontem o que t�m a receber do Estado no pagamento de impostos. Projeto de lei que permite o encontro de contas j� foi enviado � Assembleia.

A falta de pagamento de fornecedores t�m levado � interrup��o ou redu��o de servi�os e prejudicado funcionamento de servi�os essenciais como educa��o e sa�de, principalmente por falta de limpeza, como aconteceu na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e no Hospital Estadual Rocha Faria.

A Petrobras n�o quis comentar a proposta do governador. O superintendente da Associa��o das Empresas Fornecedoras de Servi�o do Rio de Janeiro (AEPS), Jos� de Alencar, disse que reconhece o esfor�o de Pez�o em achar sa�da para as d�vidas, mas lembrou que a maior parte dos gastos das fornecedoras � com pagamento de sal�rios, o que tem que ser feito em dinheiro. "Tenho certeza que o governo quer acertar, reconheceu que h� falta de pagamento. Mas 80% do nosso custo � m�o de obra e n�o d� para pagar os empregados com produtos", disse.

O presidente da Associa��o de Supermercados do Rio de Janeiro, Aylton Fornari, disse que n�o tem informa��o sobre a proposta de governo, mas que, se houver interesse, cada supermercado dever� negociar separadamente com o Estado.


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