Bras�lia, 19 - Durante reuni�o de cerca de uma hora com representantes da Uni�o Nacional dos Estudantes (UNE), no Pal�cio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo "estuda a possibilidade" de liberar a aprova��o de novos contratos para o Fies no segundo semestre de 2015. Fies � o programa de financiamento estudantil nas universidades privadas, cujas regras de obten��o de cr�dito foram alteradas pelo governo, em dezembro do ano passado, dificultando o acesso aos recursos para pagamento das mensalidades para os universit�rios. A informa��o foi dada, em entrevista, pela presidente da UNE, Virg�nia Barros, ap�s o encontro.
Segundo Virg�nia Barros, na reuni�o, os estudantes defenderam a necessidade de que "sejam conclu�dos os aditamentos de todos os 1,9 milh�o de contratos ativos do Fies e que sejam abertos novos contatos, al�m dos 250 mil novos que foram abertos no primeiro semestre deste ano". Pediu ainda que se amplie estes n�meros. "A presidente demonstrou sensibilidade grande neste tema do Fies e ela disse que est� estudando como ser� aplicado o or�amento de 2015, j� que a educa��o � a prioridade na agenda dela, para que se possa assegurar que n�o haja preju�zos para a educa��o em fun��o do corte no or�amento", declarou a representante da UNE.
Questionada se a presidente Dilma concordou com a abertura de novos contratos do Fies, no segundo semestre, Virg�nia Barros respondeu: "ela colocou que o governo estuda a possibilidade de abrir mais contratos no segundo semestre de 2015". E emendou: "o governo est� estudando a possibilidade de serem abetos novos contratos do Fies, e n�s refor�amos que � fundamental que estes novos contratos do Fies sejam aprovados para abrir mais espa�o para novos alunos".
Sobre como os cortes que o governo vai anunciar no or�amento da Uni�o, at� o fim de semana, a presidente da UNE disse que Dilma n�o informou se vai ter corte ou n�o na educa��o. "Ela disse que est� estudando todas as possibilidades para que a educa��o n�o tenha nenhum dos seus programas comprometidos em 2015, por causa dos cortes".