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Estado de Minas

Ex-ministro Jos� Dirceu recebeu mais de R$ 1,4 mi de lobista preso pela PF hoje

O lobista Milton Pascowitch foi preso na manh� desta quinta-feira


postado em 21/05/2015 10:34 / atualizado em 21/05/2015 11:56

O Minist�rio P�blico Federal (MPF) informou nesta quinta-feira que a empresa JD Consultoria, de propriedade do ex-ministro da Casa Civil, Jos� Dirceu recebeu mais de R$1,4 milh�o em pagamentos da Jamp Engenheiros Associados LTDA, que pertence a Milton Pascowitch, preso nesta quinta-feira na 13ª Fase da Opera��o Lava-Jato. De acordo tamb�m com o MPF, Pascowitch seria operador de esquema de propina para o PT, por meio da empresa Engevix, cujo vice-presidente, Gerson Almada, est� em pris�o domiciliar. Os valores desse repasse ao partido, no entanto,  n�o foram revelados pelo MPF, que na manh� desta quinta-feira, em Curitiba, representantes da insitui��o deram entrevista coletiva � imprensa para detalhar a opera��o deflagrada hoje.

Na 13ª fase da Opera��o Lava-Jato, ocorrida hoje, o lobista Milton Pascowitch, apontado como operador de propinas da empreiteira Engevix na Diretoria de Servi�os da Petrobras, foi preso preventivamente, em S�o Paulo O irm�o de Milton, Jos� Adolfo Pascowitch, foi levado coercitivamente para depor na Pol�cia Federal.

Foram feitas busca e apreens�o na casa dos irm�os, al�m de Itanhandu (MG) e no Rio, em resid�ncias de Henry Hoyer de Carvalho, ex-assessor do ex-senador Ney Suassuna. Ele � apontado como substituto do doleiro Alberto Youssef, por determinado tempo, atuando tamb�m como operador do Partido Progressista (PP), segundo a PF.

Opera��o

A Pol�cia Federal deflagrou na manh� desta quinta-feira a 13ª fase da Opera��o Lava-Jato  focada em fatos relacionados aos dois irm�os Pascowitch, apontados como operadores financeiros  que atuavam junto a contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras.


A pol�cia tamb�m cumpriu oito  mandados de busca e apreens�o, em S�o Paulo,  em Itanhandu, no Sul de Minas, e no Rio de Janeiro, em resid�ncias de Henry Hoyer de Carvalho, ex-assessor do ex-senador Ney Suassuna. Ele � apontado como substituto do doleiro Alberto Youssef, por determinado tempo, atuando tamb�m como operador do Partido dos Trabalhadores (PT), segundo a PF. Outros dois mandados ocorreram nas casas dos irm�os Pascowitch, em S�o Paulo. Dezesseis policiais federais foram destacados para a opera��o.

Lobistas

Dez lobistas s�o apontados como operadores de propinas no esquema de corrup��o instalado na Petrobras e desbaratado pela Opera��o Lava-Jato. Os nomes foram indicados pelo ex-gerente executivo Pedro Barusco, que foi bra�o direito do ex-diretor de Servi�os da empresa Renato Duque, em sua dela��o premiada.

Barusco admitiu ter atuado com Milton Pascowitch. Ele o apontou como operador financeiro da empresa Engevix e do Estaleiro Rio Grande, efetuando transfer�ncias de offshore para contas do ex-gerente. Pascowitch se identificou como representante da Engevix, e entrou 60 vezes na Petrobras. Os dez lobistas visitaram a estatal petrol�fera pelo menos 1.800 vezes entre 2000 e 2014.

Com Ag�ncia Estado
e Correio Braziliense


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