Cunha defende obra bilion�ria na C�mara e diz n�o ter nada de shopping

Bras�lia, 24 - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu em defesa da constru��o do pr�dio anexo na Casa que vem sendo chamado de "shopping". Pelo Twitter, Cunha afirmou que "n�o existe essa hist�ria de shopping na C�mara". "Essa coloca��o � pura maldade dos advers�rios", escreveu o peemedebista. Com a parceria com o setor privado, segundo o presidente, a C�mara "construiria o que precisa construir sem gastar dinheiro p�blico". "N�o tem nada de shopping", escreveu.

Na semana passada, o plen�rio da C�mara aprovou um "artigo jabuti" (artigo alheio ao objeto da mat�ria analisada) na Medida Provis�ria 668, que permite a realiza��o de parcerias p�blico-privadas (PPP) pelo Legislativo e ir� permitir a constru��o do novo pr�dio no valor de R$ 1 bilh�o. A obra ganhou a alcunha de "shopping" por prever a instala��o de lojas e escrit�rios de empresas privadas no mesmo ambiente do Legislativo.

A constru��o de um novo anexo foi promessa de campanha do presidente da C�mara, eleito para a fun��o no dia 1� de fevereiro. "A minha promessa de campanha foi de fazer o anexo 5 e isso faremos de qualquer forma, com ou sem a concess�o", escreveu Cunha no Twitter. O peemedebista culpa "os que t�m ressentimento" do processo de elei��o da C�mara por tentarem "desqualificar a possibilidade de fazer obra sem dinheiro p�blico".

O PT, o PSDB, o PPS e o PCdoB orientaram as bancadas a votar contra a autoriza��o para a licita��o privada do novo anexo da C�mara. O governo, no entanto, orientou parlamentares da base a aprovarem a mudan�a. Cunha articulou com a lideran�a do governo na C�mara a aprova��o da proposta.

Na rede social neste domingo, 24, Cunha afirmou que a C�mara tem "necessidade" de realizar obras no Anexo 4 e tamb�m necessidade de "abrir �reas para os trabalhos legislativos" em raz�o da falta de plen�rios para o trabalho das comiss�es. O objetivo, segundo o presidente da C�mara, � reformar o pr�dio do anexo 4, construir uma nova ala para transferir gabinetes do pr�dio do anexo 3 e criar �reas comuns.