Bras�lia, 03 - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), disse colocar � disposi��o da Justi�a seus dados telef�nicos e banc�rios para as investiga��es da Opera��o Lava Jato. A informa��o foi dada em nota, ap�s o Superior Tribunal de Justi�a (STJ) autorizar a quebra de sigilo telef�nico do peemedebista.
"Eu j� havia me colocado � disposi��o da Justi�a, e assim permane�o. E reafirmo que a acusa��o � falsa e essa conversa nunca existiu. Meus sigilos telef�nico e banc�rio est�o � disposi��o. Minha declara��o de bens � p�blica e tamb�m est� dispon�vel", afirmou Pez�o. Ele nega acusa��es feitas pelo ex-diretor da Petrobras e delator do esquema, Paulo Roberto Costa.
Na mesma decis�o, o ministro Luis Felipe Salom�o, relator da Lava Jato no STJ, autorizou tamb�m a quebra de sigilo telef�nico do ex-governador do Estado, S�rgio Cabral, e de R�gis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Rio, e de representantes de empreiteiras investigadas na Opera��o Lava Jato.
Tamb�m em nota, o ex-governador S�rgio Cabral disse "respeitar o processo judicial e reiterar o seu rep�dio e a sua indigna��o �s mentiras ditas pelo delator Paulo Roberto Costa". Fitchner classificou como "inverdades" as afirma��es do ex-diretor da Petrobras e disse que a quebra de sigilo telef�nico � "natural" e ir� demonstrar que n�o fez contato telef�nico com Costa "sobre qualquer assunto".
No inqu�rito, a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) apura se Cabral e Pez�o agiram juntos, com a contribui��o de Fichtner, para receber R$ 30 milh�es de empresas contratadas pela Petrobras para a constru��o do Comperj, no Rio de Janeiro. Os valores teriam sido destinados para a campanha eleitoral dos dois pol�ticos em 2010.
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Pez�o diz que seus dados est�o � disposi��o da Justi�a
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