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Estado de Minas

Alckmin cria agenda nacional pr�pria no segundo mandato

Segundo um assessor do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, ele entrou no 'radar nacional'


postado em 08/06/2015 09:19 / atualizado em 08/06/2015 10:18

S�o Paulo - A rotina do Pal�cio dos Bandeirantes mudou depois que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tomou posse em janeiro deste ano para mais quatro anos no cargo. Auxiliares do tucano contam que os pedidos de audi�ncia de senadores, deputados federais, governadores e lideran�as setoriais nacionais se multiplicaram no segundo mandato. Um assessor direto do governador resume o ass�dio: "Ele entrou no radar nacional".

Se entre 2011 e 2014 a agenda era totalmente voltada para dentro, agora ningu�m no governo nega que chegou a hora de olhar para fora das fronteiras paulistas. Tratado com absoluta discri��o no entorno do governador, o projeto presidencial j� � defendido abertamente, e com entusiasmo, por ocupantes de inst�ncias mais baixas do tucanato paulista.

"Hoje � muito mais natural Geraldo Alckmin ser o candidato do PSDB � Presid�ncia do que o A�cio (Neves, senador e atual presidente do partido), que perdeu (o governo de) Minas Gerais (em 2014)", diz o vereador Mario Covas Neto, filho do ex-governador M�rio Covas e rec�m-eleito presidente do PSDB paulistano. Discreto, Alckmin evita o tema, mas j� opera olhando para o horizonte em dire��o a Bras�lia.

Alckmin chancelou a recondu��o de A�cio � presid�ncia do partido, em julho, seu virtual advers�rio na disputa pela vaga de candidato ao Planalto em 2018. Mas n�o sem antes impor nomes de sua confian�a para cargos-chave.

"A nova composi��o da Executiva ter� uma presen�a mais articulada do governador. S�o Paulo tem que ter peso na dire��o condizente com a vota��o que teve na �ltima elei��o", diz o secret�rio da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, que foi a Bras�lia ter uma conversa "r�pida e tranquila" com A�cio sobre o tema.

O senador mineiro aceitou indica��es do governador paulista para postos importantes, como a do deputado Silvio Torres (SP), para a secretaria-geral da legenda, e a do suplente de senador Jos� An�bal (SP), que presidir� o Instituto Teot�nio Viela.

Modera��o. A "nacionaliza��o" da agenda de Alckmin segue uma programa��o descolada do Congresso Nacional e de eventuais pol�micas envolvendo o PSDB.

Enquanto A�cio tenta capitalizar a crise do governo radicalizando o discurso e a bancada tucana vota contra medidas tomadas na gest�o Fernando Henrique Cardoso, o governador prefere fazer oposi��o moderada � presidente Dilma Rousseff.

Quando a tese do impeachment da petista ganhou corpo na legenda e passou a ser ventilada por A�cio, uma das primeiras vozes contr�rias � iniciativa foi a de Alckmin. "O PSDB n�o � o partido do quanto pior, melhor", afirmou, em abril.

O governador tamb�m se colocou contra o fim do fator previdenci�rio, mecanismo institu�do no governo FHC. Orientados por A�cio, os parlamentares tucanos apoiaram a extin��o do c�lculo para desgastar Dilma.


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