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Estado de Minas

Jaques Wagner defende ideia de Mercadante de que SRI tenha ministro titular


postado em 11/06/2015 16:31

Bras�lia, 11 - O ministro da Defesa, Jaques Wagner, reiterou a posi��o do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, de que � importante ter um ministro � frente da Secretaria de Rela��es Institucionais (SRI) "para fazer a opera��o do dia a dia".

Segundo Jaques Wagner, a nomea��o de um ministro para a SRI, "que pode ser do PMDB ou do PT", � "importante" porque "este trabalho de verifica��o e atendimento de emendas e de parlamentares n�o � o vice-presidente que tem de fazer", j� que ele se incumbe de "negocia��es de grandes temas".

Mas Wagner negou que esse ministro da SRI, "operacional", tire o poder de Temer, que foi nomeado em abril, pela presidente Dilma Rousseff, como articulador pol�tico do governo, quando a crise com o Congresso estava no auge. "� uma vis�o ultrapassada de ficar medindo pol�tica por regra de mil�metro", declarou.

Na opini�o do ministro da Defesa, Temer "j� tem o poder que lhe foi dado ao estar na chapa junto com a presidenta Dilma, de vice-presidente da Rep�blica". Tentando diminuir a nova pol�mica com o PMDB, ap�s as afirma��es do ministro da Casa Civil, de que � necess�rio haver um ministro para a SRI, Wagner emendou: "N�o adianta ficar fazendo medi��o por palmo de poder a mais ou poder a menos. O PT saindo vitorioso, e sair�, deste governo, o PMDB est� junto e sair� igualmente vitorioso". Para ele, o momento � de marchar para um "caminho de consenso, de ganha ganha".

Repetindo gesto de outros ministros petistas do governo, como o da Comunica��o Social, Edinho Silva, que saiu em defesa de Mercadante, para tentar brecar um novo estresse com o PMDB, Wagner explicou a inten��o do titular da Casa Civil. "O ministro Mercadante se referiu foi � essa operacionalidade cotidiana que precisa ter e que, � claro, n�o ser� o vice-presidente da Rep�blica a fazer, que se incumbe de negocia��es dos grandes temas", afirmou ele, lembrando que j� foi ministro da SRI. E insistiu: "� preciso ter um (ministro) operacional para cuidar da operacionalidade cotidiana".

As declara��es de Jaques Wagner foram dadas ap�s a cerim�nia de comemora��o dos 150 anos da Batalha Naval do Riachuelo, na qual esteve ao lado dos peemedebistas Michel Temer, que presidiu a solenidade, e do presidente da C�mara, Eduardo Cunha, que foi condecorado com a Ordem do M�rito Naval.

Questionado se aproveitou o encontro com os dois para tentar desfazer esse novo curto-circuito com o PMDB, Jaques Wagner respondeu que "o tempo era muito curto para tratar de um assunto t�o importante quanto a rela��o do PT e do PMDB". O ministro assegurou, no entanto, que a rela��o entre os dois partidos "caminha para a mais absoluta normalidade". E acrescentou: "Acho que � importante compartilhar �nus e b�nus do governo que tem PT e PMDB, e tem tamb�m outros partidos, evidentemente. Estou muito confort�vel de ver o PMDB na Vice-Presid�ncia e na articula��o pol�tica. Isso s� ajuda a construir a estabilidade e uma boa rela��o".

Jaques Wagner refor�ou que o vice-presidente se ocupa das grandes negocia��es e, neste momento, "carece de um (ministro) operacional". Ressaltou ainda que "� secund�rio" saber de que partido ser� o ministro.


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