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Estado de Minas

No congresso do PT, presidente Dilma diz n�o temer "julgamento da hist�ria"

Ela defendeu o governo, pediu apoio da milit�ncia e advogou a favor do ajuste fiscal: "N�o mudamos de lado"


postado em 12/06/2015 10:46 / atualizado em 12/06/2015 11:07

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)

Ainda abatida da viagem que fez � Europa, a presidente Dilma Rousseff disse, na abertura do 5º Congresso do Partido dos Trabalhadores, na noite dessa quinta-feira (11) que o PT deve estar "preparado para entender que as circunst�ncias imp�em movimentos t�ticos para objetivos estrat�gicos". Sobre o rigor da pol�tica fiscal – ponto que, enquanto candidata, criticava no discurso dos advers�rios – Dilma se defendeu: "N�o mudamos de lado". De acordo com ela, o governo petista tem "coragem para realizar ajustes para dar continuidade ao processo de mudan�a que adotamos desde 2003". A presidente concluiu o discurso dizendo que n�o tem receio a se submeter "ao julgamento da hist�ria".

Sobre o combate � corrup��o, ela falou em "coragem e determina��o in�dita refletida pela primeira vez na puni��o de corruptos e corruptores", para sil�ncio da plateia: o partido manteve rela��o cordial com os integrantes condenados no mensal�o, por exemplo. "Transitamos no Brasil para uma na��o menos desigual e o PT deve fazer a leitura correta dessa conjuntura, preparar caminhos e construir uma agenda nova. Meu objetivo � o mesmo de todos aqui, precisamos caminhar juntos", conclamou a presidente. "Cr�ticas s�o poss�veis, nunca achamos que temos que pensar do mesmo jeito, mas esse governo n�o pode prescindir do apoio do PT", disse antes de ser aplaudida.

Em esfor�o para resgatar a autoestima da milit�ncia, em meio aos esc�ndalos de corrup��o envolvendo o partido, ela sugeriu mudan�a de foco: "N�o se submetam aos que torcem pelo nosso fracasso. Munam-se de informa��es para desmentir esses ataques. Falem da Petrobras, reorganizada, com orgulho. Contra todas as previs�es, a Petrobras aprovou seu balan�o, bateu recorde de produ��o no pr�-sal e suas a��es se valorizaram em 60% desde janeiro".

Lula e a maioridade penal

Mais cedo, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva atacou um dos pontos mais pol�micos em discuss�o no Legislativo. Criticou a agenda conservadora do Congresso Nacional que "prefere diminuir a maioridade penal para mandar para a cadeia aqueles que deveriam estar na escola". Ele tamb�m retrucou constata��es feitas pela m�dia brasileira de que o PT estaria “morto” e afirmou que o partido est� preparado para novas hist�rias e debates. “H� 10 anos anunciaram a morte do PT. Mas n�s estamos aqui pra mostrar que o partido est� vivo. Machucado, sim. Mas vivo”, defendeu.

Lula ressaltou ainda a for�a do partido e rebateu os casos pol�micos envolvendo a legenda, como o mensal�o e o esc�ndalo da Petrobras, que, segundo ele, j� est� se recuperando e dando lucros. Ele enalteceu a reelei��o da presidente Dilma Rousseff, as conquistas dos projetos de inclus�o dos mais pobres e o compromisso que os integrantes t�m com a popula��o. “Enquanto a estrela vermelha representar a conquista das minorias do pa�s, o PT estar� no cora��o de milh�es de brasileiros”, disse.


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