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Estado de Minas

Parente de Richa se entrega no Paran�


postado em 13/06/2015 09:07

S�o Paulo, 13 - Foragido desde a manh� de quarta-feira, quando foi deflagrada a segunda fase da Opera��o Publicano, o empres�rio Luiz Abi Antoun se entregou �s autoridades na sede do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Londrina, no norte paranaense, na noite de anteontem.

Parente do governador Beto Richa (PSDB), ele � acusado de comandar um esquema de sonega��o de tributos estaduais e lavagem de dinheiro.

Segundo o coordenador do Gaeco - for�a-tarefa da pol�cia e do Minist�rio P�blico - em Londrina, Jorge Costa, Abi afirmou que n�o se apresentou antes porque estava em S�o Paulo e n�o havia conseguido retornar ao Paran�.

Na quarta-feira, o advogado de Abi, Luiz Carlos Mendes, afirmou que desconhecia o mandado de pris�o, assim como o paradeiro de seu cliente.

Abi dormiu em uma cela da Penitenci�ria Estadual de Londrina I, onde est�o outros 22 presos que moram na regi�o do norte paranaense. Os suspeitos, incluindo Abi, ser�o ouvidos a partir de segunda-feira.

Abi j� foi preso em mar�o, na Opera��o Voldemort, que investiga a den�ncia sobre a participa��o dele em fraudes em licita��o do Departamento de Transporte e teria beneficiado empresas de consertos de ve�culos. O governador tucano j� fez a ressalva de que o empres�rio � um "parente distante".

'Emin�ncia parda'

. O auditor, contudo, � considerado pelo Minist�rio P�blico uma "emin�ncia parda" do governo de Beto Richa e teria carta branca para influenciar na escolha de nomes para o comando da Receita Estadual, conforme depoimentos do auditor Luiz Ant�nio Souza, em um acordo de dela��o premiada feito com o Gaeco, � qual a Rede Paranaense de Comunica��o, afiliada da Rede Globo no Estado, teve acesso.

Sobre a proximidade de Abi com Richa, o secret�rio da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, defendeu Richa. "Ningu�m est� livre de ter amigos corruptos, todos podemos ter amigos que se corrompem pela vida; al�m disso, todos esses atos foram efetuados sem a anu�ncia do governador", afirmou.

Entre os presos, o amigo de Richa, Marcio de Albuquerque Lima, tamb�m � apontado como umas das figuras centrais dos desvios.

Desvios.

Segundo Souza, parte dos desvios, R$ 2 milh�es de um total de R$ 4,3 milh�es, teria sido repassada para a campanha de reelei��o do tucano ao governo do Estado. O PSDB do Paran� nega a ocorr�ncia de caixa 2 na campanha de 2014 .

A nova fase da opera��o atinge a alta c�pula da Receita Estadual. Segundo as investiga��es, os auditores (15 foram presos) formaram um grupo espec�fico para apurar as den�ncias e recolher propinas das empresas.

Mauro Ricardo disse que o Estado vai exigir um ressarcimento de todos os envolvidos nos desvios de recursos.


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