Levy diz n�o conhecer setores exclu�dos do PL das desonera��es

Bras�lia, 17 - Em meio a negocia��es para a vota��o do Projeto de Lei das desonera��es no Congresso, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou ap�s reuni�o com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que "n�o tem conhecimento de nenhum setor que vai ficar de fora do PL".

Segundo Levy, ele n�o tem conhecimento de um escalonamento das al�quotas do projeto nem das exce��es que o relator Leonardo Picciani (PMDB/RJ) afirma ter combinado com o governo que s�o: call centers, comunica��o social, transportes e alimentos da cesta b�sica. "n�o tenho conhecimento de que setores v�o ficar de fora", disse diversas vezes ao deixar o gabinete do presidente da Casa.

O ministro afirmou que o projeto "deve come�ar a ser votado hoje". Ao sair da reuni�o e falar com a imprensa, o ministro se mostrou confiante e disse que o presidente da C�mara tem mostrado interesse em votar a proposta com celeridade e ressaltou a import�ncia de uma r�pida aprova��o da medida que faz parte do ajuste fiscal. "O presidente tem mostrado prioridade. � importante que esta lei seja sancionada at� o fim de junho e tem sido feito esfor�o do governo e do presidente da C�mara".

Levy falou por diversas vezes da import�ncia do projeto para o controle do gasto p�blico. "Dentro do esfor�o do governo de diminuir o gasto p�blico queremos diminuir desonera��o da folha", disse Levy. Por diversas vezes o ministro disse que o governo "tem que diminuir o gasto".

Sobre as reuni�es que aconteceram nesta quarta-feira, 17, com as bancadas do PR e do PP, o dirigente da Fazenda afirmou que os parlamentares acreditam que n�o se pode excluir alguns setores do projeto. "Muitos parlamentares mostraram entendimento de que � melhor n�o ter exce��o, a minoria pediu (exclus�o) de setores", ponderou.

Depois de passar quase tr�s horas na C�mara negociando, Levy reafirmou que o gasto com a desonera��o da folha atinge 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e custa R$ 25 bilh�es ao governo por ano ao e que "o governo n�o tem condi��o de continuar mantendo e pagando este gasto". O ministro disse mais uma vez que a altera��o na desonera��o proposta pelo governo reduz esse gasto pela metade.