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Estado de Minas

Em comunicado, Odebrecht nega ter participado de cartel na Petrobras


postado em 22/06/2015 10:19 / atualizado em 22/06/2015 10:24

S�o Paulo - Em comunicado publicado nesta segunda-feira nos principais jornais do Pa�s, a Odebrecht, investigada pela Opera��o Lava-Jato, nega ter participado de qualquer cartel. "N�o h� cartel num processo de contrata��o inteiramente controlado pelo contratantes, como ocorre com a Petrobras, onde a mesma sempre definiu seus pr�prios or�amentos e crit�rios de avalia��o t�cnico-financeiro e de performance."

O grupo considera ainda uma afronta aos princ�pios b�sicos do Estado de Direito a sustenta��o de pris�o para evitar a reitera��o criminosa "por n�o terem as autoridades competentes proibido a Construtora Norberto Odebrecht de contratar com a Administra��o P�blica, principalmente no que concerne o �ltimo pacote de concess�es, que no momento � apenas um conjunto anunciado de inten��es". O texto justifica que a "Controladoria Geral de Uni�o, a Advocacia Geral da Uni�o e o Minist�rio da Justi�a afirmaram publicamente que as empresas somente podem sofrer restri��es para contratar com a Administra��o P�blica ap�s julgadas e condenadas com observ�ncia do devido processo legal."

A Odebrecht nega v�rios pontos da decis�o que levou � pris�o seu presidente, Marcelo Odebrecht, na nova fase da Opera��o Lava-Jato, da Pol�cia Federal, na �ltima sexta-feira. A nota expressa a "indigna��o" da empresa, reiterando que considera as pris�es e as buscas e apreens�es desnecess�rias, como j� havia expressado em outros comunicados enviados � imprensa ao longo dos �ltimos dias. O de hoje, mais extenso, rebate o que v�m a ser elementos novos apresentados pela investiga��o, os quais "representam manifestam equ�voco de interpreta��o de fato".

Retoma que o dep�sito supostamente feito pela Odebrecht na conta da empresa Canyon View Assets se trata de um investimento em bonds (t�tulos privados de d�vida no exterior). A nota explica que o termo "sobrepre�o" citado em e-mail de 21/03/2011 entre executivos era express�o de remunera��o contratual que a Odebrecht �leo e G�s, como operadora de sondas, prop�s � Sete Brasil, do termo em ingl�s "cost plus fee", tido como "usual de mercado". Tamb�m a nota reitera que n�o tem v�nculo com a Constructora Internacional del Sur.

Entre os presos preventivamente est�o o ex-diretor Jo�o Ant�nio Bernardi Filho e Cristina Maria da Silva Jorge. Sobre ela, o comunicado da Odebrecht diz que nunca foi sua integrante e que Bernardi deixou a organiza��o h� mais de uma d�cada, completando ainda que "n�o possui, nem nunca possuiu, qualquer rela��o com as empresas das referidas pessoas."


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