MPF pede � Justi�a pris�o preventiva de ex-diretor da Odebrecht

O Minist�rio P�blico Federal pediu ao juiz federal S�rgio Moro nesta quarta-feira a decreta��o da pris�o preventiva do ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar. Ele cumpre pris�o tempor�ria desde sexta-feira, dia 19, e poderia ganhar liberdade hoje.

No pedido, o Minist�rio P�blico (MPF) diz que h� provas concretas de que o ex-diretor, que pediu afastamento da empresa ap�s ser preso, atuava no pagamento de propina para obter contratos com a Petrobras. Segundo a acusa��o, mesmo com o afastamento de Alexandrino de suas fun��es na empresa, ele deve continuar preso, porque ainda tem influ�ncia para interferir na investiga��o.

"A prova coligida aponta para o fato de que Alexandrino, enquanto diretor da Odebrecht, portanto sob as ordens de seu presidente, Marcelo Bahia Odebrecht, reunia-se com o Alberto Youssef e Jos� Janene para negociar o pagamento de propina dirigida ao grupo pol�tico que se beneficiava dos contratos firmados com a Petrobras", diz o MPF.

Em depoimento complementar de dela��o premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa confirmou � Pol�cia Federal que recebeu propina da petroqu�mica Braskem, para agilizar a venda de nafta pela petroleira. Costa disse que, entre 2006 e 2012, recebeu em m�dia US$ 3 milh�es a US$ 5 milh�es por ano, em contas na Su��a. O ex-diretor disse que participou de uma reuni�o na qual estava presente Alexandrino Alencar, ex-executivo da Odebrecht, controladora da Braskem, para tratar dos pagamentos.