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Estado de Minas

Setor t�xtil quer estender al�quota menor na desonera��o para toda a cadeia


postado em 25/06/2015 19:31

S�o Paulo, 25 - A ind�stria t�xtil obteve uma vit�ria parcial nas negocia��es no Congresso com a inclus�o de alguns de seus segmentos entre os setores que v�o receber aumento menos expressivo na al�quota de imposto do programa de desonera��o de m�o de obra. O relat�rio do l�der do PMDB na C�mara, Leonardo Picciani (RJ), incluiu confec��es de vestu�rio entre as beneficiadas, mas Associa��o Brasileira da Ind�stria T�xtil vai atuar no Senado para que toda a cadeia seja inclu�da.

Na proposta original defendida pelo Minist�rio da Fazenda, toda a ind�stria t�xtil teria al�quota sobre a receita bruta elevada de 1% para 2,5%. Na reda��o dada por Picciani, ela foi elevada apenas em meio ponto porcentual, passando a 1,5%, exclusivamente nos casos das confec��es de roupas. Fernando Pimentel, diretor Superintendente da Abit, afirma que o texto-base na C�mara n�o incluiu na al�quota menor a fabrica��o de tecidos e tamb�m deixou de fora as confec��es de cama, mesa e banho.

Para Pimentel, mesmo o aumento de 0,5 ponto porcentual j� � visto como um peso para a ind�stria em tempos de alta de custos com energia e desaquecimento do consumo no Pa�s. "N�o estamos falando de desonerar, mas de onerar, s� que n�o na magnitude anteriormente prevista", pondera.

Ainda assim, ele considera que a manuten��o dessa al�quota intermedi�ria n�o inviabilizaria por completo a ades�o das empresas do setor ao regime de desonera��es. J� uma al�quota de 2,5% sobre a receita, afirma, tenderia a fazer as empresas voltarem para o regime de cobran�a de 20% de contribui��o previdenci�ria.

Emprego

A oferta de empregos na ind�stria t�xtil tem sofrido este ano. De janeiro a maio, as demiss�es superaram as admiss�es e o saldo ficou negativo em 7,2 mil vagas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

"O consumo das fam�lias vive um vi�s de baixa e passamos a ter uma perspectiva macroecon�mica mais acanhada", destaca o executivo. Os dados da Abit indicam que a produ��o de vestu�rio caiu 13% de janeiro a abril deste ano ante igual per�odo do ano passado e a produ��o de t�xtil sofreu queda de 6,7%.

Para Pimentel, a expectativa at� o final do ano n�o indica grande melhora no ambiente de consumo e, consequentemente, a gera��o de empregos ainda ser� pressionada.

Entre os fatores com potencial para influenciar positivamente o setor, ele aponta a expectativa de aumento nas exporta��es diante da desvaloriza��o do real e dos esfor�os mais recentes na pol�tica comercial brasileira. "Exporta��o voltou a entrar no radar do setor, temos percebido de forma muito clara em nossas pesquisas internas que os empres�rios est�o voltando a se interessar por exportar", diz.

Apesar disso, o cen�rio ainda � pessimista. "O aumento da exporta��o e alguma substitui��o dos importados por produtos nacionais poderiam melhorar o cen�rio da ind�stria, mas n�o acredito que seria suficiente para contornar a queda do PIB e a redu��o do consumo interno", conclui.


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