Aprovado o projeto de lei que rev� a pol�tica da desonera��o da folha de pagamentos, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o saldo da vota��o foi positivo, mas destacou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deveria ter encaminhado um texto com "mais gordura" para queimar.
"Qualquer um que conhece essa Casa saberia que uma medida dessa natureza jamais sairia como veio. Ent�o, provavelmente ele (Levy) deveria ter mandado (o projeto) com mais gordura do que necessitava", afirmou o peemedebista, ap�s os deputados terem conclu�do a an�lise do relat�rio do l�der do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). "Se n�o fez desse jeito, na pr�xima ele vai aprender e vai vir desse jeito."
Cunha comentou ainda as delibera��es da tarde desta quinta, 25, que retiraram mais recursos do governo, como a supress�o de um trecho do parecer de Picciani que queria mudar as regras de tributa��o de bebidas frias. Ele pontuou que essa n�o era uma pauta do governo e que o projeto original n�o tratava do tema.
"Eu era contr�rio pessoalmente. Aquilo de uma certa forma afrontava o pacto federativo na rela��o com a Zona Franca (de Manaus)", declarou.
Previd�ncia
O deputado reafirmou que considera "um erro" a aprova��o, na quarta, de uma emenda que vinculou os benef�cios da Previd�ncia � pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo. Segundo ele, a reda��o dada pelos parlamentares impossibilita um veto parcial da presidente Dilma Rousseff, o que "atrapalha o pr�prio trabalhador."
Para o peemedebista, o melhor que o Planalto pode fazer � revogar a MP que trata do c�lculo de reajuste do m�nimo, uma vez que houve "desvirtuamento" do objetivo da medida. Segundo ele, o Executivo pode em seguida enviar um projeto de lei prorrogando as normas de corre��o do sal�rio m�nimo com urg�ncia constitucional.