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Estado de Minas

MPF abrir� inqu�rito para investigar contratos de 'Ben�' com o governo


postado em 01/07/2015 21:37

Bras�lia, 01 - O Minist�rio P�blico Federal (MPF) vai abrir inqu�rito para investigar atos de improbidade administrativa em neg�cios do governo federal com o empres�rio Benedito Rodrigues de Oliveira, o Ben� - alvo da Opera��o Acr�nimo, que apura esquema de corrup��o e lavagem de dinheiro.

Os investigadores avaliar�o a conduta de gestores que conduziram licita��es fraudulentas e fecharam contratos superfaturados com empresas controladas por Ben�, entre elas a Gr�fica Brasil e a Due Promo��es e Eventos. Entre 2005 e 2014, elas faturaram R$ 525 milh�es de diversos �rg�os federais, entre eles os minist�rios das Cidades e do Turismo, o Instituto Chico Mendes e o Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan).

O caso ser� conduzido pela Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal, que, al�m de fazer um pente-fino nos contratos, solicitar� ao Superior Tribunal de Justi�a (STJ) provas sobre as rela��es do empres�rio e demais integrantes da organiza��o investigada com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

Ligado ao PT, Ben� � acusado de desviar recursos de contratos p�blicos e de "lavar" esses recursos usando uma rede de cerca de 30 empresas. Na Acr�nimo, a Pol�cia Federal identificou ind�cios de que o empres�rio pagou "vantagens indevidas" ao governador mineiro, o que motivou a abertura de inqu�rito no STJ.

Ben� teria bancado uma viagem para o governador e a primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, a um resort de luxo em Mara� (BA). Ele tamb�m teria usado "pessoas interpostas" para repasses � Oli Comunica��o, empresa aberta por Carolina.

Segundo o inqu�rito, a Oli faturou R$ 3,6 milh�es de empresas que t�m rela��es comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). A institui��o � subordinada ao Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, comandado por Pimentel entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2014. Para a PF, a empresa pode ter sido usada por grupos com interesses no banco para o pagamento de propinas ao ent�o ministro.

Den�ncia

Ao avaliar as suspeitas, o STJ deferiu buscas em diversos endere�os em 25 de junho, entre eles um antigo escrit�rio particular de Pimentel. O governador e a esposa negam participa��o no esquema. Em nota, classificaram as investiga��es da PF de arbitr�rias e "eivadas de irregularidades".

A Acr�nimo tamb�m detectou ind�cios de que a campanha de Pimentel ao Governo de Minas, no ano passado, n�o declarou gastos com empresas de Ben�, tendo feito caixa 2 para cumprir os compromissos. Antigo colaborador do PT, Ben� prestou "servi�os gr�ficos" para a coliga��o do governador. A reportagem apurou que a investiga��o de irregularidades na disputa eleitoral est� avan�ada e deve motivar, j� no m�s que vem, uma den�ncia � Justi�a.

Os investigadores tamb�m devem apurar a suposta atua��o do empres�rio como arrecadador de campanha para Pimentel, com base em informa��es da Opera��o Lava Jato. Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo no �ltimo dia 24, o petista teria enviado um emiss�rio � Engevix, uma das empreiteiras suspeitas de desvios na Petrobras, para obter contribui��o financeira. A doa��o foi solicitada ao executivo Gerson Almada por um arrecadador que ele identificou como "Ben�" em depoimento � Pol�cia Federal.

As investiga��es da Acr�nimo come�aram em outubro do ano passado, em meio � campanha eleitoral, quando a PF prendeu Ben� e mais dois homens com R$ 113 mil em dinheiro. Eles desembarcavam de um jatinho proveniente de Belo Horizonte. A PF suspeitou que os recursos tinham origem il�cita e abriu inqu�rito.


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