S�o Paulo, 07 - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), divergiu da tese de pressionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que este casse o diploma da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer. Tramita no TSE desde o final do ano passado uma a��o do partido que pede a cassa��o do diploma por abuso do poder econ�mico e pol�tico.
"N�o cabe nenhuma press�o ao TSE, que � outro Poder. N�o temos que pressionar ningu�m" , disse o governador nesta ter�a-feira na sa�da do Ethanol Summit, evento do setor sucroalcooleiro que ocorre na capital paulista.
Na 12� Conven��o Nacional do PSDB, que aconteceu domingo passado em Bras�lia, os l�deres tucanos no Senado e na C�mara adotaram a estrat�gia de trocar o mote do impeachment pela realiza��o de novas elei��es. A ideia da sigla � colocar o TSE no centro da crise e jogar os holofotes da opini�o p�blica no julgamento da a��o.
Apesar da declara��o, Alckmin negou que o PSDB esteja rachado. "N�o existe divis�o no PSDB. N�s somos cumpridores da Constitui��o". Se o TSE votar pela cassa��o e a decis�o for referendada pelo STF, Dilma deixaria o cargo e seriam realizadas novas elei��es em tr�s meses. Nesse cen�rio, Eduardo Cunha (PMDB), presidente da C�mara, assumiria o comando do Pa�s por um trimestre.