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Estado de Minas

Procuradoria ouve doleiro da Lava-Jato sobre campanha de Beto Richa


postado em 09/07/2015 18:01 / atualizado em 09/07/2015 18:51

O doleiro Alberto Youssef, piv� do esc�ndalo da Petrobras preso desde mar�o de 2014 pela Opera��o Lava-Jato, foi ouvido na manh� desta quinta-feira pela Procuradoria Geral da Rep�blica sobre o suposto esquema de desvios no Paran� que podem ter rela��o com o governador do Estado, Beto Richa (PSDB).

Youssef � ouvido por representante da PGR, em Curitiba, onde est� preso. H� duas semanas o doleiro, acusado de operar a lavanderia de dinheiro do PP no esquema de corrup��o na Petrobras, foi sondado por promotores de Justi�a do Estado e por equipes federais para saber se ele poderia colaborar com informa��es sobre o esc�ndalo de desvios no Paran�.

O Minist�rio P�blico investiga a liga��o entre fraudes na Receita do Estado, dentro da Opera��o Publicano, e a campanha � reelei��o do governador Beto Richa em 2014. Auditor fiscal suspeito de integrar o esquema que atuava no fisco paranaense, Luiz Ant�nio de Souza afirmou em dela��o premiada que ele e seus colegas arrecadaram at� R$ 2 milh�es para a reelei��o do tucano no ano passado, via caixa 2.

Segundo o delator, os auditores que atuavam na Receita de Londrina, cidade do norte do Paran�, reduziam ou anulavam as d�vidas tribut�rias de empresas em troca das contribui��es. Ainda segundo o depoimento de Souza, um ex-inspetor-geral de fiscaliza��o da Receita coordenava o esquema sob as ordens do empres�rio Luiz Abi Antoun, primo de Richa e figura influente na gest�o tucana.

Abi Antou foi preso na segunda fase da Opera��o Publicano. Por meio de seu advogado, Ant�nio Carlos Coelho Mendes, ele tem negado.

No m�s passado, o ministro Jo�o Ot�vio Noronha, do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), havia negado pedido do governador para levar � Corte Superior um caso em tramita��o na Justi�a Federal em Londrina-PR e que supostamente pode envolver o tucano.

A defesa de Richa pediu suspens�o das investiga��es na Justi�a do Paran�, argumentando que o caso seria de compet�ncia do STJ, inst�ncia na qual governadores t�m prerrogativa de foro, de acordo com a Constitui��o Federal.

O caso Publicano corre na 3ª Vara Criminal de Londrina, com investiga��es iniciadas pelo Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Minist�rio P�blico Estadual do Paran�.

A defesa de Youssef n�o foi localizada para comentar o caso. O governo do Paran� informou que apoia as investiga��es. Desde que a dela��o de Luiz Ant�nio de Souza foi divulgada, o governador Beto Richa tem negado reiteradamente qualquer irregularidade.

Na ocasi�o, a dire��o estadual do PSDB emitiu uma nota oficial na qual afirmou que "refuta de forma veemente as declara��es do sr. Luiz Antonio de Souza". "O partido ressalta ainda que todas as doa��es para a campanha do governador Beto Richa ocorreram dentro da legalidade e foram realizadas voluntariamente, sendo registradas e atestadas pelo Comit� Financeiro. As contas foram apresentadas e aprovadas integralmente pela Justi�a Eleitoral", afirmava a nota.


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