Bras�lia, 14 - O escrit�rio do advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Aroldo Cedraz, se manifestou sobre a busca e apreens�o pela Pol�cia Federal no �mbito da Opera��o Lava Jato realizada na manh� desta ter�a-feira, 14. Em nota, o escrit�rio considerou "uma viol�ncia sem precedentes, um atentado ao regular exerc�cio da profiss�o", medidas autorizadas com base em "uma dela��o premiada negociada por um r�u confesso que mente a fim de se beneficiar".
A PF esteve em dois im�veis do advogado nesta manh�, entre eles o escrit�rio que mant�m no Lago Sul, �rea nobre de Bras�lia. O advogado foi citado em depoimentos do dono da UTC, Ricardo Pessoa. Em dela��o premiada, o empreiteiro apontou que o filho do presidente da Corte de Contas recebia R$ 50 mil para repassar � empresa informa��es relevantes. Cedraz teria recebido ainda R$ 1 milh�o por um processo que discutia a obra para montagem da usina de Angra 3.
O Cedraz Advogados afirmou em nota que, desde a publica��o das primeiras not�cias publicadas na imprensa, o escrit�rio se colocou � disposi��o das autoridades para prestar informa��es, "mas sequer teve resposta". O escrit�rio afirmou ainda nunca ter patrocinado nenhum caso do grupo UTC perante a Corte de Contas e "repudiou veementemente toda e qualquer adultera��o de fatos l�citos para ensejar um enquadramento dos fatos em uma dela��o forjada".
O escrit�rio aponta ainda que informou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal e o Conselho Nacional da entidade a sobre "extrapola��es" no cumprimento da busca e apreens�o.
A opera��o Polit�ia, deflagrada hoje em desdobramento da Lava Jato, � a primeira no �mbito dos inqu�ritos abertos em mar�o no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar suposto envolvimento de pol�ticos no esquema de desvios de dinheiro na Petrobras. As a��es est�o sendo realizadas em Bras�lia e nos Estados de S�o Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Santa Catarina e Pernambuco.