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Estado de Minas

Presidente do PT defende volta de Lula em 2018


postado em 15/07/2015 10:07 / atualizado em 15/07/2015 10:17

Rui Falcão defende que Lula entre na disputa eleitoral em 2018(foto: José Cruz/Agencia Brasil)
Rui Falc�o defende que Lula entre na disputa eleitoral em 2018 (foto: Jos� Cruz/Agencia Brasil)

S�o Paulo - O presidente nacional do PT, Rui Falc�o, assim como outros dirigentes do partido, defendeu na noite dessa ter�a-feira, 14, a volta do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em 2018, ap�s Dilma Rousseff concluir seu mandato. "Sabe o que o pessoal diz no interior, quando voc� viaja para outros estados? Dizem 'olha, tudo isso que est� acontecendo a gente at� entende, que haja corrup��o n�s j� estamos acostumados, o problema � impedir a volta do Lula em 2018, � disso que se trata. Porque a volta do Lula n�o � quest�o de messianismo, nem de salva��o nacional � a continuidade de um projeto que precisa avan�ar'", disse.

Falc�o participou de um ato "em defesa da democracia", ao lado de outros dirigentes petistas, pol�ticos do PCdoB, do PDT, e de lideran�as de movimentos sociais e sindicais. Al�m dele, o secret�rio de comunica��o Jos� Am�rico e o presidente paulista do PT Em�dio de Souza tamb�m tinham feito refer�ncias � volta de Lula em 2018.

O dirigente, que esteve em reuni�o na tarde dessa ter�a-feira, 14, com Lula, Dilma e ministros, disse que foi discutido no encontro a import�ncia de manter a base do governo no Congresso unida, para assegurar um "julgamento decente no TSE e no TCU para que o mandato (de Dilma) n�o seja afetado". Ele argumentou por�m que a articula��o deve ir al�m de Bras�lia, com movimentos sociais. "Aqueles que podem garantir o mandato popular da presidenta Dilma � o povo brasileiro. N�o s� a esquerda, que � o n�cleo desse movimento, mas tamb�m todas aquelas for�as que tem interesse na defesa da democracia."

Compara��o


Falc�o se atrapalhou ao comparar a tentativa de setores da direita de derrubar Dilma com o impeachment de Fernando Collor de Melo. "N�o se esque�am companheiros e companheiras, que gritamos Fora Collor e gritamos fora FHC. E o ex-presidente Collor saiu da Presid�ncia num processo legal, dentro da democracia, e � isso que eles pretendem fazer agora: expelir a Dilma dentro de um processo democr�tico."

Na sequ�ncia, Falc�o emendou que a democracia brasileira � imperfeita, em grande parte, por causa do "monop�lio da m�dia", que a seu ver � o principal partido de oposi��o no Pa�s. "N�s temos uma democracia imperfeita ainda,

que queremos reformar e est� regredindo, garantindo financiamento empresarial, reduzindo tempo de TV, reduzindo a participa��o mulheres na vida pol�tica, reduzindo a maioridade penal. Estamos perdendo sucessivamente, e � isso que precisamos reverter."

Enquanto outros oradores da noite abusaram dos termos golpe e golpismo, Falc�o preferiu a argumenta��o de que a democracia brasileira est� regredindo e de que � preciso fazer manifesta��es de rua e articula��o pol�tica para defender o legado de inclus�o social dos �ltimos 12 anos e meio de gest�o petista no governo federal. Ele tamb�m voltou a reclamar do Judici�rio, em refer�ncia ao que petistas chamam de "seletividade" da opera��o Lava Jato. E afirmou que � preciso ter cuidado com os "embri�es de estado de exce��o dentro do estado democr�tico de direito".

Ainda em refer�ncia � Lava Jato, Falc�o disse que est� em curso um "movimento para paralisar o governo e prejudicar a economia", movimento esse que em sua vis�o precisa ser combatido.


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