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Estado de Minas

Renan e Cunha ficam irritados por virarem alvos da Lava-Jato

A��o da Lava-Jato contra pol�ticos azeda ainda mais o clima entre os tr�s poderes. Renan amea�a processar a PF e quer interpelar ministro do STF. Vice-presidente apela pela paz


postado em 16/07/2015 06:00 / atualizado em 16/07/2015 07:19

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A nova etapa da Opera��o Lava-Jato, desencadeada na �ltima ter�a-feira (14), colocou os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com as barbas de molho e deixou o clima pol�tico ainda mais insustent�vel na capital federal. Assim como os tr�s senadores e o deputado federal que tiveram suas casas e escrit�rios revirados pelos policiais federais, ambos s�o alvo de inqu�ritos instaurados no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar os desvios bilion�rios de recursos da Petrobras. A investida provocou uma rea��o imediata de Renan, que quer mover um processo contra a opera��o de busca e apreens�o em apartamento funcional e casas de tr�s senadores, sem o conhecimento da Pol�cia Legislativa.


O peemedebista anunciou ainda que vai marcar uma “conversa” com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para tratar do que chamou de “atual conjuntura”. Lewandowski e os ministros Celso de Mello e Teori Zavascki assinaram os 53 mandados de busca e apreens�o cumpridos na ter�a-feira. “Acho que os poderes, mais do que nunca, precisam estar voltados para as garantias individuais e coletivas", disse Renan, na chegada ao Congressonessa quarta-feira (15). Foram alvo da Lava-Jato os senadores Collor de Mello (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE), al�m do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), que tiveram casas e escrit�rios revistados.

O presidente da C�mara, por sua vez, preferiu n�o comentar as oposi��es feitas � opera��o e descartou liga��es entre as medidas de busca e apreens�o e uma poss�vel retalia��o do governo aos parlamentares. “N�o foi uma a��o motivada pelo governo. N�o d� para acusar o governo pela a��o. O espet�culo talvez voc� possa acusar, mas a a��o n�o”, completou o peemedebista, dizendo que � “preciso deixar o tempo e as coisas aparecerem”. Aos mais pr�ximos, entretanto, Cunha promete continuar retaliando o Pal�cio do Planalto, caso seja denunciado pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.

Cunha, que j� conhece o desconforto de passar por uma busca e apreens�o da Pol�cia Federal, foi ir�nico sobre uma poss�vel a��o da Lava-Jato contra ele: “A porta da minha casa est� aberta. Eu acordo �s 6h. Que n�o cheguem antes das 6h para n�o me acordar”. Em maio, o STF autorizou que a PF revistasse seu gabinete, onde foram apreendidos requerimentos que teriam sido usados para pressionar empresas a acertar pagamento de propinas. O deputado ficou possesso. A temperatura do caldeir�o pol�tico � t�o alta em Bras�lia, que o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, disse nessa quarta-feira que a Opera��o Lava-Jato abala a “tranquilidade institucional do pa�s”. E fez at� mesmo um apelo pela paz: “Sinto que h� um clima de certa discord�ncia, que n�o � �til para o pa�s nem � muito fruto, digamos assim, do esp�rito do brasileiro. Precisamos buscar uma conc�rdia de todos os brasileiros.” Entretanto, ele evitou colocar o dedo na ferida e n�o se recusou a comentar a a��o da Pol�cia Federal. “N�o quero entrar nesse assunto porque � extremamente delicado. Acho que temos que aguardar os acontecimentos”, disse.


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