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Estado de Minas

Doleiro ataca Cunha e se diz intimidado por CPI da Petrobras


postado em 16/07/2015 21:31

Sao Paulo e Curitiba, 16 - O doleiro Alberto Youssef, pe�a central da Opera��o Lava Jato, afirmou nesta quinta-feira, 16, em depoimento � Justi�a Federal, em Curitiba, que est� sendo intimidado pela CPI da Petrobras e apontou como respons�vel indireto o nome do presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Eu venho sofrente intimida��o perante as minhas filhas, perante minha esposa, por uma CPI coordenada por alguns pol�ticos e que inclusive o nome de um deles foi mencionado aqui por mim", afirmou Youssef.

Em depoimento ao juiz federal S�rgio Moro - que conduz os processos da Lava Jato - ele atacou Cunha e a CPI. "Eu acho isso um absurdo, eu como r�u colaborador quero deixar claro que eu estou sendo intimidado pela CPI da Petrobras por um deputado pau mandado do seu Eduardo Cunha."

Youssef foi o primeiro delator a apontar o nome do presidente da C�mara para benefici�rio de propina paga pelo lobista Julio Camargo, como representante de estaleiros asi�ticos em contratos na Diretoria de Internacional da Petrobras - �rea controlada pelo PMDB, segundo a Lava Jato.

Os dois contratos de navios-sonda, para explora��o de petr�leo, teria envolvido o pagamento de US$ 30 milh�es em propina para a Diretoria de Internacional. Segundo o esquema desbaratado pela Lava Jato, parte dos valores da corrup��o ficavam com o agentes p�blicos indicados e operadores de propina, e outra parte iam para os pol�ticos e partidos que davam sustenta��o ao esquema.

Nesta quinta-feira, pela primeira vez, Camargo confessou que foi pressionado pessoalmente por Cunha a pagar US$ 10 milh�es em propinas atrasadas, em 2011, das quais US$ 5 milh�es eram para o parlamentar.

R�us no mesmo processo sob a guarda do juiz federal S�rgio Moro, Youssef e Moro ligaram Cunha ao pagamento de propina nos contratos de dois navios-sonda fechado em 2006 e 2007, com o ex-diretor de Internacional Nestor Cerver� via Fernando Baiano - ambos ligados ao PMDB.

Youssef afirmou ao ser questionado por seu advogado de defesa afirmu que nunca usou nome de familiares em seus esquemas de lavagem de dinheiro e corrup��o. "Nunca na minha vida utilizei nome da minha esposa, ex-esposa, das minhas filhas para que fizesse alguma opera��o il�tica."

A CPI investiga se Youssef usou familiares para ocultar valores n�o declarados � Justi�a Federal em seu acordo de dela��o premiada. Nele, o doleiro aceitou devolver aos cofres p�blicos seu dinheiro il�cito.

O presidente da CPI da Petrobras, deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB), negou qualquer intimida��o.

"N�o existe intimida��o, mas sim uma investiga��o sendo feita com muita responsabilidade pela C�mara dos Deputados", afirmou o presidente da CPI.

"Youssef pelo seu hist�rico de bandido n�o tem moral para cobrar nada de ningu�m, a CPI est� fazendo o seu trabalho investigativo e nada nos tirar� o foco."


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