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Estado de Minas

Juc� diz que respeita decis�o de Cunha, mas n�o � hora de romper com o governo


postado em 17/07/2015 16:49

Bras�lia, 17 - O senador Romero Juc� (PMDB-RR) afirmou nesta sexta-feira, 17, que respeita a posi��o do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de romper pessoalmente com o governo Dilma Rousseff. Embora tenha solidariedade ao colega peemedebista - disse que ele tem sido v�tima de um "excesso" -, Juc� contrariou o correligion�rio ao dizer que "n�o � o momento" para romper com Executivo. Para ele, o Pa�s vive uma "invers�o de valores".

"O dem�rito n�o � ser investigado, o dem�rito � ser condenado. Ent�o, enquanto n�o se condenar ningu�m, voc� tem que ter uma postura equilibrada, e da forma como est�o se fazendo as divulga��es, est�o se fazendo prejulgamentos", criticou Juc�, que, assim como Cunha, tamb�m � alvo de inqu�rito no Supremo Tribunal Federal por causa da Opera��o Lava Jato.

Em defesa do presidente da C�mara, o senador do PMDB disse que a imprensa e o Minist�rio P�blico s� podem "comprar" a dela��o premiada no momento em que ela for comprovada. Segundo ele, o instrumento deve ser uma linha de investiga��o.

Ao destacar que n�o est� rompido com o governo, mas adotou uma postura independente, Juc� disse que Cunha "foi para a oposi��o". A decis�o, afirmou, � mais um ingrediente que complica a condu��o pol�tica do governo no Legislativo. "Quer queira, quer n�o queira, ele � o presidente da C�mara e ele tem uma base respeit�vel na C�mara", avaliou. "Acho que essa postura dele dificulta o andamento dos procedimentos aqui no Congresso".

Segundo o peemedebista, a postura adotada por Cunha n�o mudar� a posi��o do Senado. Ao lembrar o fato de que tr�s senadores foram alvos na ter�a-feira, 14, de uma busca e apreens�o, ele disse que cada fato tem sua consequ�ncia. E lembrou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou uma nota "equilibrada" criticando a opera��o.

Juc� n�o quis comentar se houve conluio entre o governo e o Minist�rio P�blico - conforme alega Cunha - na divulga��o das dela��es premiadas. Para o senador, cabe ao governo responder, porque ele n�o disp�e do n�vel de informa��o para falar sobre eventual interfer�ncia.

Aliado de Renan, o senador comentou ainda o fato de o presidente do Senado - outro alvo da Lava Jato - n�o ter se pronunciado sobre o rompimento com o governo defendido por Cunha. "Cada um reage no seu estilo", limitou-se a dizer.

Bombeiro

O peemedebista destacou que "ainda" n�o � momento para rompimento ao considerar que � necess�rio fazer um ajuste. Ele frisou que o quadro pol�tico, econ�mico e social � de "bastante gravidade". "Eu ainda sou do departamento de bombeiros, n�o dos incendi�rios", disse. Ele ponderou, entretanto, que, at� outubro, m�s do Congresso do PMDB que poder� avalizar a coaliz�o com o governo, � uma "eternidade na pol�tica" e n�o pode dizer se o partido at� l� estar� do lado da presidente Dilma.

Juc� disse que o impeachment da presidente "ainda" n�o est� na pauta. Questionado sobre o fato de que Cunha teria poder para deflagrar um processo de afastamento da chefe do Executivo, ele respondeu: "Ningu�m tira o presidente por vontade pessoal de ningu�m. A retirada de um presidente � resultado de uma conjuntura nacional."


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