(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pedido de acarea��o entre Cunha e lobista � protocolado na CPI da Petrobras

O lobista J�lio Camargo disse em dela��o premiada disse que Eduardo Cunha recebeu US$ 5 milh�es de propina. Cunha nega


postado em 20/07/2015 13:03 / atualizado em 20/07/2015 13:12

Júlio Camargo durante depoimento em que acusou o deputado Eduardo Cunha de receber propina de US$ 5 milhões(foto: Reprodução/Internet)
J�lio Camargo durante depoimento em que acusou o deputado Eduardo Cunha de receber propina de US$ 5 milh�es (foto: Reprodu��o/Internet)
O pedido de acarea��o que pode colocar, frente a frente, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o lobista e ex-consultor da Toyo Setal J�lio Camargo foi protocolado nesta segunda-feira na secretaria da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras. O colegiado pode decidir a qualquer momento se acata ou n�o o requerimento da deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) j� que, pelo Regimento Interno da Casa, a CPI pode funcionar normalmente durante o recesso parlamentar que s� termina em 1º de agosto.

De acordo com assessores, o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), pode convocar sess�o para votar o requerimento mas, para a vota��o ocorrer, � necess�ria a presen�a de qu�rum m�nimo de 14 deputados. Para evitar desgastes com risco de reuni�o esvaziada, a medida depende de levantamento para identificar quantos dos 27 parlamentares que integram o colegiado estariam dispostos a se reunir ainda em julho.

Um dos delatores do esquema de corrup��o na estatal, J�lio Camargo, disse, na �ltima semana, que Cunha pediu US$ 5 milh�es para viabilizar contrato de navios-sonda da Petrobras e exigiu pagamento de propina ao lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. O depoimento foi � Justi�a Federal do Paran� e acabou agravando as rela��es de Cunha com o Planalto.

O parlamentar negou as informa��es prestadas por J�lio Camargo, que n�o tinha feito a den�ncia nos depoimentos anteriores, e disse que o empres�rio foi pressionado pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que, segundo ele, “atua � servi�o do governo” em troca de sua recondu��o ao cargo. O mandato de Janot na Procuradoria-Geral da Rep�blica acaba em 17 de setembro e ele pode ser reconduzido ao cargo pela presidente Dilma Rousseff por mais dois anos, mas precisa passar por nova sabatina no Senado.

Na volta do recesso, a CPI ouve, no dia 4 de agosto, o presidente da Mitsui, Shinji Tsuchiya, e, no dia 5 de agosto, o presidente da Samsung no Brasil, J. W. Kim. Os dois n�o compareceram � sess�o do �ltimo dia 15 quando deveriam prestar depoimento para falar sobre o pagamento de propina ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha, e ao PMDB, em um contrato de aluguel de sondas celebrado com a Petrobras. Cunha negou que tenha sido o destinat�rio do dinheiro.

A den�ncia foi feita pelo doleiro Alberto Youssef, que tamb�m ser� ouvido pelos parlamentares da comiss�o durante acarea��o com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, marcada para o dia 6 de agosto.

Com Ag�ncia Brasil


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)