
De acordo com assessores, o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), pode convocar sess�o para votar o requerimento mas, para a vota��o ocorrer, � necess�ria a presen�a de qu�rum m�nimo de 14 deputados. Para evitar desgastes com risco de reuni�o esvaziada, a medida depende de levantamento para identificar quantos dos 27 parlamentares que integram o colegiado estariam dispostos a se reunir ainda em julho.
Um dos delatores do esquema de corrup��o na estatal, J�lio Camargo, disse, na �ltima semana, que Cunha pediu US$ 5 milh�es para viabilizar contrato de navios-sonda da Petrobras e exigiu pagamento de propina ao lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. O depoimento foi � Justi�a Federal do Paran� e acabou agravando as rela��es de Cunha com o Planalto.
O parlamentar negou as informa��es prestadas por J�lio Camargo, que n�o tinha feito a den�ncia nos depoimentos anteriores, e disse que o empres�rio foi pressionado pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que, segundo ele, “atua � servi�o do governo” em troca de sua recondu��o ao cargo. O mandato de Janot na Procuradoria-Geral da Rep�blica acaba em 17 de setembro e ele pode ser reconduzido ao cargo pela presidente Dilma Rousseff por mais dois anos, mas precisa passar por nova sabatina no Senado.
Na volta do recesso, a CPI ouve, no dia 4 de agosto, o presidente da Mitsui, Shinji Tsuchiya, e, no dia 5 de agosto, o presidente da Samsung no Brasil, J. W. Kim. Os dois n�o compareceram � sess�o do �ltimo dia 15 quando deveriam prestar depoimento para falar sobre o pagamento de propina ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha, e ao PMDB, em um contrato de aluguel de sondas celebrado com a Petrobras. Cunha negou que tenha sido o destinat�rio do dinheiro.
A den�ncia foi feita pelo doleiro Alberto Youssef, que tamb�m ser� ouvido pelos parlamentares da comiss�o durante acarea��o com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, marcada para o dia 6 de agosto.
Com Ag�ncia Brasil