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Estado de Minas

Laranja de Youssef aponta pagamentos da Odebrecht em Hong Kong


postado em 20/07/2015 18:19

S�o Paulo e Curitiba, 20 - Um dos laranjas de Alberto Youssef, o doleiro Leonardo Meirelles, confirmou � Pol�cia Federal que a Construtora Norberto Odebrecht usou a lavanderia de dinheiro mantida por eles, em Hong Kong, e citou uma suposta d�vida de US$ 7,5 milh�es da empreiteira com o esquema.

Interrogado no dia 17 pelo delegado da Pol�cia Federal Eduardo Mauat da Silva, Mereilles indicou quais movimenta��es feitas na conta controlada por ele, em nome da offshore RFY Import & Export Ltd, em Hong Kong, foram feitas para lavar dinheiro il�cito. Parte desses valores seria origin�ria da Odebrecht.

"Youssef possu�a um controle sobre essas opera��es, observando que o mesmo vinculou os dep�sitos ao pagamento de uma d�vida maior de 7,7 milh�es de reais a serem pagos no exterior pela Odebrecht", registrou a PF na transcri��o do depoimento de Meirelles.

Meirelles, que est� condenado por ser usado como laranja de Youssef nas opera��es de lavagem de dinheiro desviado da Petrobras, confirmou que 'as contas mantidas pela RFY Import e Export Ltd receberam diversos dep�sitos ordenados por Alberto Youssef, tendo este lhe informado que se tratavam de pagamentos il�citos'.

Meirelles confirmou laudo pericial da PF que apontava os pagamentos feitos por Youssef na conta da RFY no banco Standart Chartered, em Hong Kong. Segundo ele, todos os valores "mais elevados" que entraram na conta da RFY "foram determinados por Youssef.

As movimenta��es de Youssef via conta da RFY envolviam tanto dep�sitos em moeda estrangeira no exterior como dep�sitos nas contas das empresas que controlava no Brasil. Recorda inclusive que Youssef mencionou que a Odebrecht lhe devia uma certa quantia e que seriam feitos diversos pagamentos para integralizar esse valor.

Meirelles apontou como contato de Youssef na Odebrecht uma pessoa conhecida como 'Naruto'. Segundo revelou Rafael �ngulo Lopes - carregador de malas de dinheiro do esquema que entregava os n�meros de contas e buscava os comprovantes nas sedes da empreiteira - 'Naruto' � o apelido de Cesar Ramos Rocha.

"Tais recursos foram disponibilizados a Youssef no Brasil, podendo ter utilizado as contas da Industria e Com�rcio de Medicamentos Labogen e Piroquimica Comercial", afirmou Meirelles.

As ind�strias de medicamentos Labogen foram usadas por Youssef, com aux�lio do ex-deputado Andr� Vargas (ex-PT, hoje sem partido/PR) e de funcion�rios p�blicos para viabilizar contrato milion�rio com o Minist�rio da Sa�de - o contrato n�o efetivado.

Segundo a Odebrecht, em rela��o ao depoimento de Leonardo Meirelles, "� essencial destacar que, no mesmo termo de declara��es, o empres�rio assume n�o saber informar a origem dos dep�sitos que lhe foram exibidos e afirma que todo o controle era feito por Alberto Youssef. Ou seja, sua declara��o n�o acrescenta nada em rela��o �s afirma��es caluniosas feitas anteriormente por r�u confesso."

A construtora nega todas as acusa��es e "em especial, nega ter feito qualquer pagamento ou dep�sito em suposta conta de qualquer executivo ou ex-executivo da Petrobras. A CNO esclarece que n�o tem qualquer v�nculo com as empresas mencionadas e que nunca fez qualquer pagamento para elas."


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