O vice-presidente do Brasil, Michel Temer, atribuiu a uma "infer�ncia" da Pol�cia Federal a associa��o da sigla "MT" - que constaria de mensagens em um celular apreendido do presidente da Odebrecht, - a seu nome. "Esse MT pode ser tanta coisa, � uma sigla de muitos nomes e muitas institui��es", disse na tarde desta ter�a-feira a jornalistas logo ap�s fazer uma palestra para investidores em Nova York, no qual foi questionado v�rias vezes, segundo participantes, sobre a situa��o pol�tica complicada no pa�s.
"N�o sei dizer porque atribu�ram a mim. Eu n�o consigo entender e n�o tenho nenhuma rela��o com fatos delituosos", afirmou Temer, destacando que "dezenas" de outras inicias tamb�m teriam aparecido nas mensagens. "Eu n�o tenho a menor ideia", disse Temer, afirmando que conhece o presidente da construtora, Marcelo Odebrecht. "Eu at� nem sei se a Odebrecht colaborou com o PMDB. V�rias empresas colaboraram, eu mandei verificar se colaborou", afirmou. "� uma infer�ncia da Pol�cia Federal, n�o sei se leg�tima ou ileg�tima", completou.
Ainda na entrevista, questionado sobre a nova queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, revelada nesta ter�a-feira em pesquisa da CNT/MDA, que mostra a taxa de aprova��o da dirigente em 7,7%, um novo recorde negativo, Temer afirmou que a baixa aprova��o de governos � c�clica. "Vamos esperar o futuro."
Sobre a defesa da presidente Dilma Rousseff para as chamadas pedaladas fiscais, que tem que ser apresentada at� esta quarta-feira, Temer disse que os documentos est�o "juridicamente muito bem montados". Ap�s os dois compromissos de hoje, Temer vai tirar uns dias de folga em Nova York antes de voltar para o Brasil.