(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Delator da Lava Jato revela nova operadora de contas na Su��a


postado em 30/07/2015 20:01

S�o Paulo, 30 - Em seu depoimento � Pol�cia Federal nesta ter�a-feira, 28, o novo delator da Lava Jato e operador para a Diretoria de Servi�os da Petrobras M�rio G�es revelou aos investigadores a atua��o de uma nova operadora de contas para movimentar propinas na Su��a. Ela se chama Denise Kos, segundo o delator.

At� ent�o, a Lava Jato e o Minist�rio P�blico Su��o j� estavam investigando Bernard Freiburghaus, que, segundo a for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal, cuidava das contas do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa - este recebia propinas da Odebrecht no esquema de desvios na estatal, diz a Lava Jato.

De acordo com M�rio G�es, o ex-gerente de Servi�os Pedro Barusco o apresentou a Denise Kos para a cria��o da empresa Maranelle e da conta de mesmo nome na Su��a "tendo o declarante apenas fornecido seus dados e a sua documenta��o, que a partir de ent�o passou a manter contatos constantes com Denise, tanto por telefone como pessoalmente", relatou G�es, que atuava como procurador da conta na Su��a.

Ele disse ainda que Denise � brasileira e mora na Su��a. O pr�prio Barusco, em sua dela��o, entregou aos investigadores documentos da conta Maranello e admitiu que era uma das utilizadas para o recebimento de propinas no exterior.

G�es revelou ainda que "periodicamente" Barusco lhe perguntava se a conta havia recebido dep�sitos e que, nestes casos, o ex-gerente da Petrobras "providenciava" para G�es um contato telef�nico com Denise para que ele conferisse as informa��es sobre as transa��es. "Essas liga��es eram feitas pelo sistema Voip n�o recordando o nome da empresa no momento", disse o delator.

G�es admitiu que mantinha extratos e outros registros da conta, mas que, no come�o de 2014, Barusco pediu a ele que destru�sse toda a documenta��o, pois estava preocupado com a investiga��o do caso SBM no exterior, e tamb�m pediu que Denise encerrasse a conta Maranello.

Al�m da investiga��o na Lava Jato, Pedro Barusco tamb�m est� na mira das autoridades su��as pelas propinas que ele admitiu ter recebido da holandesa SBM Offshore desde a d�cada de 1990. No ano passado, os su��os bloquearam US$ 67 milh�es do executivo no exterior antes de ele ser enquadrado pelas autoridades brasileiras.

No depoimento nesta ter�a, 28, M�rio G�es revelou ter ouvido de Barusco que Denise Kos foi apresentada a ele por Julio Faerman, representante da SBM que negociou propina com Barusco desde o primeiro contrato de navio-plataforma da Petrobras na d�cada de 1990, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Com o depoimento, a for�a-tarefa pode abrir mais uma frente para investigar o complexo esquema das empreiteiras para repassar propinas aos ex-executivos da Petrobras no exterior que envolvia empresas de fachada, offshores e at� subsidi�rias de empreiteiras brasileiras no exterior. Desde o ano passado, as investiga��es da Lava Jato contam com a colabora��o das autoridades su��as, que tamb�m investigam ind�cios de lavagem de dinheiro do esquema da Petrobras nos bancos daquele pa�s.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)