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Estado de Minas

Dire��o da Petrobras recebe devolu��o de R$ 139 mi desviados da estatal

Participaram da cerim�nia, na sede da estatal, no Rio de Janeiro, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot


postado em 31/07/2015 11:34 / atualizado em 31/07/2015 14:37

Aldemir Bendine, assistido por Rodrigo Janot, assina termo para devolução dos recursos desviados da Petrobras(foto: Reprodução/ transmissão ao vivo Petrobras)
Aldemir Bendine, assistido por Rodrigo Janot, assina termo para devolu��o dos recursos desviados da Petrobras (foto: Reprodu��o/ transmiss�o ao vivo Petrobras)
O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira, ao participar de evento de devolu��o de valores desviados da Petrobras, que o pa�s vive hoje uma mudan�a de paradigma de valores. "Dizia-se que Justi�a brasileira era a justi�a dos tr�s Ps. Hoje, o que vemos aqui � que n�o existe cidad�o acima da lei", afirmou Janot, depois de assinar, na sede da estatal, no Rio de Janeiro, juntamente com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, um termo para recebimento de R$ 69 milh�es surrupiados da companhia por funcion�rios da empresa e pela fornecedora holandesa SMB Offshore. A admiss�o do furto foi feita pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, em dela��o premiada � Pol�cia Federal do Paran�. Tamb�m foram devolvidos outros R$ 70 milh�es desviados pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, totalizando, assim, R$ 139 milh�es em devolu��es.

Os valores devolvidos hoje s�o a segunda parcela de recursos que retornaram � estatal depois de deflagrada a Opera��o Lava-Jato, que investiga h� mais de um ano pagamentos de propinas em contratos de obras e servi�os na Petrobras. Em maio passado, outros R$ 157 milh�es voltaram para a conta da estatal. Tamb�m esse total � fruto da dela��o premiada de Pedro Barusco. A devolu��o de todos esse valores foram repatriados de contas secretas na Su��a.

Apesar do volume significativo devolvido, esse dinheiro � apenas uma pequena parcela do que foi desviado no esquema de corrup��o descoberto pela for�a-tarefa composta pela Pol�cia Federal, Procuradoria-Geral da Rep�blica e  Justi�a Federal. Segundo a dire��o da Petrobras, em balan�o divulgado no in�cio deste ano, a perda declarada com o esquema de corrup��o montado na estatal por executivos e pol�ticos � estimada em R$ 6,2 bilh�es.

Governan�a

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, disse que os recursos devolvidos "est�o sendo usados e continuar�o a ser" na melhoria da governan�a da estatal. Ele tamb�m informou que est� implantando um novo modelo de gest�o para coibir a corrup��o. Ele anunciou que nenhum executivo poder� mais tomar decis�es sozinho. Ao contr�rio, toda e qualquer a��o na Petrobras passar� por um "conjunto de comit�s e grupos de apoio". Segundo Bendine, para avalia��o t�cnica e financeira de toda e qualquer contrato da estatal.

Bendine disse  ainda que a empresa tamb�m est� mudando a rela��o com os fornecedores. O presidente da estatal explicou que fornecedores passaram a ser submetidos � "an�lise de integridade". O que significa, de acordo com Bendine, em submiss�o a crit�rios de "boas pr�ticas de governan�a". "Se n�o se enquadrarem, ser�o exlclu�dos de nossa lista de forncedores".

Bendine admitiu, durante discurso de encerramento da cerim�nia desta sexta-feira, que "n�o h� solu��es m�gicas". Por�m, afirmou que a empresa "jamais aceitar� ser v�tima passivamente". Ele insistiu que boas pr�ticas de governan�a devem continuar sendo implantadas para coibir fraudes e corrup��es na estatal.

Cardozo
 
O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, tamb�m presente � cerim�nia desta sexta-feira na Petrobras, disse que o evento  pode ser considerado um momento hist�rico para o pa�s. Para Cardozo, isso significa dizer que "o estado de direito vale para todos". Ou seja, destacou o ministro, "n�o poupa quem quer que seja."


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