S�o Paulo - A mais nova etapa da Opera��o Lava Jato, deflagrada nessa segunda-feira, 3, trouxe � tona um novo operador de propinas que atuava como "representante" do ex-ministro Jos� Dirceu no �mbito da Diretoria de Servi�os da Petrobras, cota do PT no esquema, chamado Fernando de Moura.
Pascowitch aponta que a porcentagem de propina para Moura, no valor de R$ 5,3 milh�es, foi repassada por um contrato de consultoria da Engevix com a Jamp e, posteriormente, em doa��es efetuadas por seu irm�o Jos� Adolfo Pascowitch para familiares de Moura.
Em outra ocasi�o, durante uma conversa entre Renato Duque e Moura na casa de Pascowitch, Moura acusou Duque de n�o repassar a "cota" das propinas para ele e ainda afirmou que o ex-diretor e outro operador que atuava para a diretoria, o lobista J�lio Camargo, estariam retendo as comiss�es.
Foi Moura, a pedido de Dirceu, quem indicou Duque para diretoria da Petrobras, logo ap�s a posse de Luiz In�cio Lula da Silva, em 2003. Por causa disso, a pris�o de Moura na segunda-feira trouxe ainda mais preocupa��o aos petistas. Desde ent�o, a rela��o entre Moura e Dirceu se estreitou e, segundo quem os conhece, eles se tornaram amigos. O lobista preso na segunda-feira tamb�m mantinha v�nculos com o esquema do PMDB na estatal, por causa de suas rela��es com Fernando "Baiano" Soares, J�lio Camargo e Augusto de Mendon�a.
Olavo de Moura, irm�o de Fernando, foi preso temporariamente na segunda-feira. A Justi�a bloqueou R$ 22 milh�es da fam�lia.