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Estado de Minas

G�meas do PT s�o investigadas como emiss�rias de Jos� Dirceu


postado em 04/08/2015 11:01 / atualizado em 04/08/2015 11:19

Curitiba e S�o Paulo - Duas g�meas ligadas ao PT e aos neg�cios do ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu - preso nessa segunda-feira, 3, na 17ª fase da Opera��o Lava Jato - s�o investigadas como elo da propina paga pelo lobista Milton Pascowitch e podem levar as investiga��es � campanha presidencial de 2010 - quando a presidente Dilma Roussef foi eleita sucessora de Luiz In�cio Lula da Silva.

Marta Coerin foi um dos alvos da Opera��o Pixuleco. Ela trabalha atualmente no PT, segundo registro oficial, e foi funcion�ria da JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro. Policiais federais levaram a investigada coercitivamente, nessa segunda-feira, 3, para prestar esclarecimentos na sede da Pol�cia Federal, em S�o Paulo. Relat�rio da PF anexado aos pedidos de pris�o de Dirceu e de condu��o coercitiva de Marta mostram que sua irm� Marcia Coerin, que tamb�m teve v�nculos empregat�cios com o PT e com a JD Assessoria, trabalhou na equipe que cuidava da agenda de campanha de Dilma, em 2010.

O nome das irm�s foi citado pela primeira vez nos autos da Lava-Jato nas dela��es de Milton Pascowitch. Segundo ele, a empresa Consist Software repassou por seu interm�dio "subrepticiamente, valores para o Partido dos Trabalhadores atrav�s de Jo�o Vaccari Neto". Foram R$ 15 milh�es, por meio de contratos de consultoria simulados entre a Jamp Engenheiros Associados, que pertencia a ele, para pagamentos de propina. "Os repasses, de cerca de R$ 12 milh�es, teriam sido feitos em esp�cie. Parte dos valores teria sido recebida por emiss�ria de nome Marta Coerin", informa o Minist�rio P�blico Federal.

"Marta foi indicada como pessoa emiss�ria de (Renato) Duque (ex-diretor de Servi�os da Petrobras) respons�vel por recolher dinheiro em esp�cie com Milton", informou a PF. "Pesa sobre ela o fato de estar envolvida tamb�m com a pr�tica de artif�cios para iludir as autoridades p�blicas em rela��o a pagamentos de propina."

"Em uma ocasi�o (Pascowitch) recebeu uma portadora no Rio de Janeiro, enviada por Jo�o Vaccari, de nome Marta, que foi at� a resid�ncia do declarante no Rio de Janeiro e l� recebeu R$ 300 mil", registra o MPF.

"Marta tem como particularidade ser irm� g�mea de uma outra pessoa conhecida do declarante, uma vez que trabalhava na JD Consultoria, empresa de Jos� Dirceu, como auxiliar administrativa."

Assessora de agenda

Sua irm� g�mea, que atuou na campanha de Dilma em 2010, foi benefici�ria de 41 transfer�ncias banc�rias realizadas pela JD Assessoria, no per�odo de 20 de julho de 2011 a 7 de fevereiro de 2013, totalizando R$ 163.874,11. Ela trabalhou na JD nesse per�odo. Antes disso, entre 19 de julho de 2006 e 30 de junho de 2011 foi funcion�ria do PT.


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