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Estado de Minas

Delator diz que pagou R$ 532 mil para o PT de propina de Belo Monte


postado em 04/08/2015 17:19

Sao Paulo e Curitiba, 04 - O delator Milton Pascowitch, pe�a crucial da Opera��o Pixuleco - 17.� cap�tulo da Lava Jato que prendeu o ex-ministro Jos� Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) -, declarou � Pol�cia Federal que uma propina de R$ 532,7 mil paga em esp�cie para o PT teve origem nas obras da Usina Hidrel�trica de Belo Monte, em Altamira (PA). O dinheiro, segundo Pascowitch, saiu da empreiteira Engevix e entregue por ele ao ex-tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, 'aproximadamente em novembro de 2011'.

O s�cio da Engevix Engenharia Gerson de Mello Almada j� havia revelado em depoimento dia 6 de abril de 2025 � Pol�cia Federal que Pascowitch recebeu R$ 2,2 milh�es por ter feito lobby para contrata��o da empreiteira nas obras de Belo Monte. Pascowitch afirmou ter pago outros R$ 10 milh�es em propina viva na sede do PT em S�o Paulo, valor oriundo de contratos da Petrobras.

Sobre os R$ 10 milh�es, o delator disse que 'em duas ocasi�es houve entrega para uma portadora de Vaccari, M�rcia'. Segundo Pascowitch, os valores repassados ao ex-tesoureiro do PT eram devolvidos � Jamp Engenheiros por contratos de presta��o de servi�os que n�o foram realizados com a Engevix. "Pagamento semelhante teria ocorrido, ressaiu Milton, quanto � obra de Belo Monte", diz relat�rio do Minist�rio P�blico Federal. "Neste caso, a Engevix teria repassado R$ 532.765,05, os quais foram entregues pelo colaborador a Vaccari, em esp�cie, na sede do PT em S�o Paulo, aproximadamente em 11/2011."

Defesa

O Partido dos Trabalhadores refuta as acusa��es de que teria realizado opera��es financeiras ilegais ou participado de qualquer esquema de corrup��o. "Todas as doa��es feitas ao PT ocorreram estritamente dentro da legalidade, por interm�dio de transfer�ncias banc�rias, e foram posteriormente declaradas � Justi�a Eleitoral", diz Rui Falc�o, presidente nacional da sigla.

O criminalista Luiz Fl�vio Borges D'Urso reagiu enfaticamente aos termos da dela��o de Milton Pascowitch, que afirmou ter entregue propina em dinheiro vivo para o ex-tesoureiro do PT. Pascowitch disse que pagou R$ 10 milh�es em esp�cie na sede do PT, em S�o Paulo. Vaccari est� preso em Curitiba, base da Lava Jato, desde abril de 2015.

"N�o procede qualquer afirma��o, nem desse delator nem de qualquer outro, de que o sr. Vaccari tenha recebido qualquer quantia em esp�cie. Na verdade, cumprindo sua fun��o de tesoureiro do PT, o sr.Vaccari sempre solicitou doa��es legais ao partido", declara D'Urso.

O advogado afirmou que todas as doa��es solicitadas pelo ex-tesoureiro "foram invariavelmente realizadas por dep�sitos banc�rios, com o respectivo recibo".

"De tudo foi prestado contas �s autoridades competentes", declarou Luiz D'Urso. "Vale lembrar, mais uma vez, que palavra de delator n�o � prova. E que at� hoje nenhuma palavra que acuse o sr. Vaccari nas v�rias dela��es foi objeto de comprova��o."


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