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Estado de Minas

Governo aceita agenda proposta por Renan para conter avan�o da crise

Agenda positiva t�m 27 propostas que abrangem prote��o social, equil�brio fiscal e ambiente de neg�cios. Ades�o da presidente quer desviar aten��o da amea�a de impeachment


postado em 11/08/2015 08:07 / atualizado em 11/08/2015 08:31

Renan Calheiros é considerado o
Renan Calheiros � considerado o "fiel da balan�a" para frear a aprova��o das pautas-bomba e evitar processo de impeachment (foto: Geraldo Magela/Ag�ncia Senado)


Em nova tentativa de superar a crise pol�tica, a presidente Dilma Rousseff vai encampar o pacote de propostas apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para reerguer a economia. Para o Pal�cio do Planalto, a pauta � a chance que o Executivo tem para montar uma "agenda positiva" e tentar desviar o foco das amea�as de impeachment.

O pacote foi repassado nesta segunda-feira por Renan e aliados aos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Edinho Silva (Comunica��o Social) e Eduardo Braga (Minas e Energia). Ao todo, s�o 27 propostas legislativas divididas em tr�s grandes eixos: a melhoria da prote��o social, do equil�brio fiscal e do ambiente de neg�cios.

De acordo com senadores da base, a sinaliza��o de apoio �s iniciativas ocorreu por parte de Dilma em reuni�o com l�deres partid�rios do Senado, antes de receber l�deres e parlamentares da base aliada para um jantar no Pal�cio do Alvorada, resid�ncia oficial da Presid�ncia. "Aproveitamos o encontro e a comunicamos das propostas. Ela disse que j� havia recebido o material de Michel Temer (vice-presidente e articulador pol�tico do governo) e que gostou. Ela at� marcou um encontro na quinta-feira para dar continuidade nas conversas", afirmou o l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE).

O fato de a agenda ter sido sugerida por Renan d� protagonismo ao presidente do Senado num momento em que o governo precisa dele para rejeitar a chamada "pauta-bomba" de projetos com aumento de gastos, isolando o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Renan tamb�m � hoje considerado no Planalto como "fiel da balan�a" para segurar eventual processo de impeachment de Dilma no Senado.

O presidente do Senado estava afastado do Planalto desde mar�o, na esteira do seu envolvimento na Opera��o Lava-Jato. Um ministro disse que a agenda apresentada por Renan ajuda o governo a preparar o p�s-ajuste. Em mais de uma ocasi�o, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e dirigentes do PT pediram a Dilma que virasse a p�gina do ajuste fiscal e come�asse a falar do que vir� depois.

No jantar, promovido para reaproximar o Planalto do Senado, Dilma recebeu ontem � noite no Alvorada 43 senadores e l�deres da base do Senado e 21 ministros. No encontro, que durou cerca de quatro horas, a presidente apelou aos senadores para ajud�-la na vota��o de propostas de interesse do pa�s.

Dilma n�o falou diretamente da atua��o de Cunha, que rompeu com o governo h� tr�s semanas ap�s ser citado em dela��o premiada na Lava Jato e imp�s na semana passada duras derrotas ao Planalto. Renan n�o foi ao encontro - ele esteve com Dilma na quinta-feira passada.

"Ela pediu que os senadores ajudassem a Na��o brasileira a superar este momento dif�cil, que prejudica a todos, n�o apenas ao governo", contou o senador Jos� Pimentel (PT-CE) ap�s o jantar.

Agenda

Entre as medidas apresentadas no pacote de Renan est� a aprova��o de uma proposta que vincula a pol�tica de desonera��es da folha de pagamento de empresas ao cumprimento de metas ou de preserva��o de emprego. Essa foi uma das medidas que mais agradaram ao Planalto. Auxiliares da presidente dizem temer que o projeto feito para rever as desonera��es da folha das empresas, �ltima etapa do ajuste fiscal, aumente as demiss�es.

Os projetos sugeridos tamb�m preveem um novo modelo de financiamento do Sistema P�blico de Sa�de (SUS), al�m da realiza��o de duas reformas tribut�rias: uma envolvendo o ICMS e outra do PIS/Cofins. "Vamos apreciar todos os pontos do ajuste dentro dessa l�gica da agenda", afirmou Renan.


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