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Estado de Minas

PF apreende com irm�o de Dirceu caderno de pagamentos do esquema Petrobras


postado em 13/08/2015 00:13 / atualizado em 13/08/2015 08:22

Luiz Eduardo Oliveira estava preso em Curitiba e foi solto nessa quarta-feira (12)(foto: Paulo Lisboa/estadão Conteúdo)
Luiz Eduardo Oliveira estava preso em Curitiba e foi solto nessa quarta-feira (12) (foto: Paulo Lisboa/estad�o Conte�do)

S�o Paulo e Curitiba - A Pol�cia Federal apreendeu na casa do irm�o do ex-ministro Jos� Dirceu (Casa Civil/Governo Lula), Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, um caderno com indica��es de pagamentos vinculados a obras da Petrobras e empreiteiras cartelizadas. Os federais tamb�m encontraram uma planilha de controle de valores provenientes da empreiteira Engevix, al�m de notas fiscais emitidas pela JD Assessoria e Consultoria - empresa de Dirceu.

Os documentos embasam pedido de pris�o preventiva de Luiz Eduardo, alvo da Opera��o Pixuleco, 17º cap�tulo da Opera��o Lava Jato, feito pela Procuradoria da Rep�blica nesta quarta-feira, 12. O irm�o do ex-ministro foi preso no dia 3 de agosto em regime tempor�rio. Na sexta-feira, 7, o juiz federal S�rgio Moro prorrogou por mais cinco dias a cust�dia tempor�ria de Luiz Eduardo.

Ao requerer a preventiva do irm�o do ex-ministro, o Minist�rio P�blico Federal destacou trechos do caderno que citam a UTC Engenharia. A empreiteira � apontada como l�der do cartel da Petrobras. Seu presidente, Ricardo Pessoa, fez dela��o premiada e confessou os crimes de corrup��o na estatal petrol�fera.

A for�a-tarefa da Lava Jato assinala que a JD Assessoria firmou contrato de presta��o de servi�os 'com ind�cios de simula��o com a UTC, al�m de ter recebido cerca de R$ 2,8 milh�es da empreiteira'.

Ainda segundo a Procuradoria, as contas da JD Assessoria receberam cr�ditos da UTC, at� 22 de outubro de 2014), 'em �poca bem posterior � deflagra��o da Opera��o Lava Jato'.

"H� elementos de prova no sentido de que os recebimentos em favor de JD Assessoria tenham sido provenientes das construtoras cartelizadas e tinham origem em propina decorrente de contratos da Petrobras. Tamb�m, h� fundadas raz�es de que Luiz Eduardo n�o s� tinha conhecimento dessas movimenta��es como executava atos em rela��o a tais valores. H� anota��es em caderno apreendido com ele pelas quais se infere que Luiz Eduardo tinha controle sobre tais montantes vinculados a essas empreiteiras cartelizadas, inclusive da pr�pria UTC", .

Segundo o Minist�rio P�blico Federal, a JD Assessoria recebeu da Engevix cerca de R$ 1,1 milh�o, 'com base em contratos com ind�cios de serem ideologicamente falsos'.

Para a defesa de Luiz Eduardo, "a manifesta��o do Minist�rio P�blico Federal revela uma verdadeira confus�o entre quest�es de m�rito, que ainda devem ser apuradas, com requisitos de cautelaridade para uma pris�o preventiva".


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