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Estado de Minas

Base est� 'esfacelada', afirma Lula ao PMDB


postado em 13/08/2015 07:37 / atualizado em 13/08/2015 08:09

Bras�lia - Dez horas ap�s admitir que a presidente Dilma Rousseff cometeu erros, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva disse nessa tquarta-feira (12) que o pacote de reformas proposto pelo PMDB pode salvar sua sucessora do impeachment. Em caf� da manh� com o vice Michel Temer, senadores e ministros do PMDB, no Pal�cio do Jaburu, Lula ouviu queixas sobre a condu��o do governo, elogiou a agenda apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pediu ajuda para reintegrar � base o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Dilma saiu da mesmice do ajuste fiscal", afirmou Lula, ao destacar que o pacote lan�ado pelo Senado apontou um novo caminho. "Agora, precisamos arrumar a nossa base, que est� esfacelada." Para Lula, a crise chegou a tal ponto que nem mesmo uma reforma ministerial - defendida por ele at� o m�s passado - resolveria a insatisfa��o entre os aliados.

Nos c�lculos do Planalto, o governo conta, hoje, com o apoio de 130 dos 513 deputados e pouco mais da metade dos 81 senadores. Ministros e dirigentes do PT chegaram a sondar o pr�prio Lula, na semana passada, sobre a possibilidade de integrar a equipe de Dilma. "Voc�s est�o doidos?", respondeu ele.

Lula vai se encontrar com Dilma somente amanh�, quando retornar� a Bras�lia para engrossar um ato em defesa do Plano Nacional de Educa��o. "Eu agora vim para uma conversa entre amigos. Tenho medo de fazer reuni�es e algu�m pensar que eu esteja fazendo coisas paralelas", disse o ex-presidente, no caf� com os peemedebistas.

Renan afirmou que o PMDB esperou uma proposta do governo por tr�s meses, antes de apresentar a Agenda Brasil, como foi batizado o pacote de medidas para melhorar a prote��o social, o equil�brio fiscal e o ambiente de neg�cios. Embora contenha pontos pol�micos e rejeitados at� por integrantes do governo, o pacote serviu para desviar o foco da crise.

Ap�s o acordo do Planalto com Renan, o Tribunal de Contas da Uni�o, onde o senador tem influ�ncia, decidiu dar mais 15 dias para Dilma explicar as "pedaladas fiscais". Se a an�lise do TCU fosse hoje, tudo indicava que as contas do governo de 2014 seriam rejeitadas, abrindo brecha para a abertura de um processo de impeachment contra Dilma no Congresso.

Cr�ticas


"Tudo isso � um teatro", reagiu Cunha, ap�s participar de almo�o que reuniu Temer e a bancada do PMDB na C�mara. "At� agora estamos vendo um jogo de espuma sem conte�do concreto", disse, numa refer�ncia � Agenda Brasil. Apesar de convidado, o presidente da C�mara n�o compareceu ao caf� da manh� com Lula, no Jaburu.

O ex-presidente manifestou preocupa��o com o isolamento do deputado, que atribuiu o envolvimento de seu nome na Lava Jato a uma "persegui��o" do Planalto. "Mais do que nunca, n�s todos estamos atr�s de um amplo entendimento", disse Temer. Articulador pol�tico do Planalto, o vice prometeu a Lula se empenhar para que Cunha n�o destrua a base do governo.

Lula pediu compreens�o com os erros de Dilma. Anunciou, ainda, que vai come�ar a viajar para defender o governo. "N�o adianta nada percorrer o Pa�s sem uma agenda e sem arrumar a pol�tica", disse um dos senadores. O ex-presidente concordou. Depois, afirmou que Temer estava certo ao dizer que era preciso algu�m para reunificar o Pa�s. "Eu sei que me olharam enviesado, mas n�o retiro uma palavra do que disse", afirmou Temer.


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