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Estado de Minas

A�cio diz que PSDB defende prosseguimento de a��o do TSE para impugnar Dilma


postado em 13/08/2015 20:01 / atualizado em 13/08/2015 20:19

O presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), defendeu nesta quinta-feira, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) admita o recurso e leve adiante o pedido dos tucanos para impugnar o mandato da presidente Dilma Rousseff. Ap�s dois votos a favor do prosseguimento da a��o e um pelo arquivamento do caso, a Corte suspendeu o julgamento nesta quinta.

A�cio disse esperar que a maioria da Corte decida favoravelmente ao aprofundamento das investiga��es. Segundo o tucano, num ambiente democr�tico, caber� ao governo se defender e a� sim realizar o julgamento do m�rito da a��o. Ele considerou que n�o � "adequado" o TSE privar os brasileiros dessa apura��o.

"H� um sentimento na Corte que se fa�a a investiga��o, ela pode absolver ou condenar a campanha de Dilma. N�o cabe a n�s antecipar qualquer resultado do julgamento, o que n�s esperamos e confiamos � que os ju�zes do TSE e do TCU (Tribunal de Contas da Uni�o) ajam com a isen��o que a fun��o determina e temos a confian�a que isso pode ocorrer", afirmou.

Em fevereiro, a ministra Maria Thereza de Assis Moura negou, de forma monocr�tica, que a a��o prosseguisse no Tribunal. Para a magistrada, a a��o do PSDB se baseava em "ila��es" e acusa��es "gen�ricas", decis�o essa que foi alvo de recurso do partido ao plen�rio do TSE.

O tucano destacou que todas as a��es movidas pelo partido na Corte tem o mesmo objetivo, apurar os ind�cios de irregularidades no processo eleitoral. E que o PSDB n�o faz prejulgamentos, mas defende apenas que as investiga��es sejam realizadas em sua plenitude e livre de "interfer�ncias externas".

TCU

A�cio rebateu o que considera de "interpreta��o" de que a oposi��o apostaria numa eventual decis�o do TSE, que poderia, em �ltima an�lise, levar � cassa��o de Dilma e do vice dela Temer com a consequente novas elei��es. O tucano poderia ser candidato novamente. Segundo ele, n�o importa o desfecho, inclusive com a perman�ncia de Dilma, mas n�o se pode ter qualquer constrangimento das institui��es.

"N�o cabe ao PSDB escolher cen�rios ou ter prefer�ncias", disse. "O PSDB n�o torce para o desfecho A, B ou C", completou.

Questionado sobre se houve um acordo do governo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), influente no TCU, para adiar o julgamento das contas de Dilma de 2014, o presidente do PSDB afirmou que n�o tem "nenhum elemento" que corrobore esse tipo de "an�lise". Mas frisou que a oposi��o continuar� absolutamente vigilante para que n�o haja a obstru��o do isento e correto trabalho da Corte de Contas. "N�o posso fazer um prejulgamento que houve um acordo", disse ele, ao ponderar que n�o acredita que os ministros se sujeitariam a tal acerto.

Embora ainda n�o tenha decidido se vai participar das manifesta��es de domingo, 16, o tucano afirmou que � favor�vel aos atos. Mas destacou que n�o as considera como um "fato decisivo" para um eventual afastamento de Dilma. "Ser� o conjunto da obra", destacou. Ele disse que, do "ponto de vista pessoal", tem vontade de ir.


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