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Estado de Minas

Moro amplia prazo da PF em inqu�rito de propinas na Eletronuclear


postado em 13/08/2015 20:49

S�o Paulo e Curitiba, 13 - O juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es da Opera��o Lava Jato, deu mais 15 dias para a Pol�cia Federal finalizar o inqu�rito envolvendo suposto pagamento de propina nas obras da Usina de Angra 3, ligada � Eletronuclear. O prazo se encerrava na ter�a-feira, 11, mas foi estendido at� o dia 26 de agosto.

A decis�o atende a PF que pediu a prorroga��o de prazo alegando 'ac�mulo de trabalho e a imprescindibilidade de conclus�o dos exames periciais e dos relat�rios de an�lise'.

"Not�rio que o caso, integrante da assim denominada Opera��o Lava Jato, reveste-se de certa complexidade", afirmou Moro na decis�o. "Razo�vel, ent�o, n�o ter havido tempo h�bil para a an�lise de todo o material apreendido, conforme noticia a autoridade policial, sendo salutar a concess�o do prazo adicional previsto em lei para a finaliza��o da investiga��o. Apesar das provas j� referidas na decis�o em quest�o, apontando, em cogni��o sum�ria, provas de materialidade de crimes e ind�cios de autoria em rela��o ao investigado, afigura-se salutar conceder mais tempo � Pol�cia Federal para melhor an�lise do material apreendido."

O ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva � suspeito de ter recebido R$ 4,5 milh�es em propina sobre contratos de Angra 3, de empreiteiras que participaram do neg�cio, entre elas a Andrade Gutierrez. O suborno no caso pode ter chegado a R$ 30 milh�es.

O executivo Fl�vio David Barra, da Andrade Gutierrez Energia, tamb�m est� sob suspeita de envolvimento no esquema de corrup��o. Fl�vio Barra foi citado em dela��o premiada de Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corr�a. De acordo com os investigadores, o delator afirmou que participou de reuni�o entre os vencedores da licita��o de Angra 3 e que, na ocasi�o, teria sido solicitado a Fl�vio Barra uma 'contribui��o' a determinados pol�ticos.

Othon Luiz Pinheiro da Silva e Fl�vio Barra est�o presos preventivamente em Curitiba, base da Lava Jato. O pedido de liminar no habeas corpus de Barra foi negado no domingo, 9.


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