
Em discurso na tribuna do Senado, o tucano defendeu que j� existem elementos jur�dicos para pedir a abertura do processo de impeachment da presidente, e que a "sorte" de Dilma era que os grandes empres�rios come�aram a exprimir, nas �ltimas semanas, um "temor de que os custos de um impeachment sejam mais graves, sejam mais pesados do que o custo da manuten��o da presidente Dilma".
O tucano, no entanto, afirmou que a atual avalia��o poder� mudar, especialmente se a crise econ�mica piorar e as investiga��es da Opera��o Lava-Jato chegarem mais perto do Pal�cio do Planalto. "Se o empresariado, especialmente o empresariado do setor das comunica��es, entender que o custo da perman�ncia da presidente � maior do que o custo da sua sa�da, o PMDB desembarca (do governo)", disse.
O tucano defendeu ainda a legitimidade do impeachment, dizendo que o instrumento estava previsto na Constitui��o e j� havia sido usado para tirar o atual senador Fernando Collor (PTB-AL) da Presid�ncia.
"Cabe ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha, dar prosseguimento a um dos in�meros pedidos de impeachment que est�o sobre a sua mesa. Se isso acontecer, n�o tenho d�vida nenhuma de que o PSDB votar� a favor. O Congresso estar� pronto para sancionar a vontade constatada em pesquisas de opini�o que mostram que 70% dos brasileiros querem ver a presidente Dilma pelas costas", afirmou.
Apesar de declarar seu apoio ao impeachment, Aloysio afirmou que o PSDB n�o far� nada para "agravar a crise" e que o "caminho ideal" era que Dilma recuperasse a capacidade de governar e conclu�sse o seu mandato.