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Estado de Minas

New York Times diz que Brasil est� em peda�os, mas que n�o h� raz�o para impeachment


postado em 18/08/2015 18:07 / atualizado em 18/08/2015 18:32

Em um editorial publicado nesta ter�a-feira, em sua vers�o impressa, o jornal norte-americano The New York Times afirma que o Brasil est� em peda�os, mas defende que n�o h� raz�o para impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo o di�rio, for�ar a sa�da de Dilma do governo sem evid�ncia concreta de m� conduta provocaria s�rios danos a uma democracia que vem ganhando for�a h� 30 anos.

O texto, intitulado "A crescente turbul�ncia do Brasil", destaca o rebaixamento do rating soberano do Pa�s pela Moody's para perto do grau especulativo; o esc�ndalo de corrup��o que envolve a Petrobr�s, pol�ticos e empres�rios; a revolta do Legislativo; a queda da popularidade de Dilma para apenas um d�gito; e os protestos do �ltimo domingo, que reverberaram pedidos de impeachment da presidente.

No meio dessa turbul�ncia, observa o editorial, uma boa not�cia acaba se perdendo: a firmeza das institui��es democr�ticas do Brasil. "Na procura por propinas na Petrobr�s, promotores federais de uma unidade anticorrup��o especial do Minist�rio P�blico n�o foram detidos por ordem ou poder, o que foi um golpe para a cultura de imunidade entre elites do governo e do empresariado", afirma a publica��o.

O texto menciona que entre aqueles que enfrentam escrut�nio est� o antecessor de Dilma, Luiz In�cio Lula da Silva. Segundo o New York Times, embora as investiga��es tenham criado problemas pol�ticos para Dilma e levantado quest�es sobre seu mandato de sete anos como presidente do conselho da Petrobr�s, antes de ela se tornar presidente da Rep�blica, "ela admiravelmente n�o fez qualquer esfor�o para conter ou influenciar as investiga��es".

At� agora, as investiga��es n�o encontraram evid�ncias de a��es ilegais da parte da presidente, diz o editorial. "E, embora ela, sem d�vida, seja respons�vel pelas pol�ticas e por boa parte do mau gerenciamento que derrubou a economia do Brasil, essas n�o s�o ofensas suficientes para um impeachment (...) E n�o existe nada que sugira que qualquer l�der pronto para atuar faria um trabalho melhor com a economia", acrescenta.

O jornal afirma que n�o h� d�vidas de que as coisas provavelmente ainda v�o piorar, mas destaca que "a solu��o n�o pode ser minar as institui��es democr�ticas que s�o, no fim das contas, os garantidores da estabilidade, da credibilidade e de um governo honesto".


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