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Estado de Minas

Cunha afirma que n�o vai deixar Presid�ncia da C�mara

O presidente da C�mara dos Deputados ainda afirmou que est� "absolutamente tranquilo"


postado em 19/08/2015 20:25 / atualizado em 19/08/2015 21:48

(foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)
(foto: Gustavo Lima / C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou, nesta quarta-feira, que qualquer partido tem o "direito democr�tico" de pedir sua sa�da, mas que n�o pretende se afastar. "Eu n�o farei afastamento de nenhuma natureza. Vou continuar exatamente no exerc�cio pelo qual eu fui eleito pela maioria da Casa. Estou absolutamente tranquilo e sereno com rela��o a isso." Um grupo de deputados contr�rios ao peemedebista, redigir� um manifesto solicitando a sa�da do dele do comando da Casa t�o logo o procurador-geral da Rep�blica apresente a den�ncia contra ele ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Na imin�ncia de ser denunciado pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, por envolvimento no esc�ndalo de desvios na Petrobras, o parlamentar ainda reagiu a um of�cio da PGR encaminhado ao PSOL em que o �rg�o nega que investiga��es feitas na Casa tenham tido acesso aos computadores dos 513 deputados.

O PSOL havia encaminhado um pedido de explica��es a Janot com base num relato de Cunha de que a a��o realizada na C�mara vasculhou dados de todos os parlamentares.

No documento enviado ao partido, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, diz n�o s� que � inver�dica a informa��o, como classificou a afirma��o de Cunha aos l�deres partid�rios de "no m�nimo leviana". Na ocasi�o, a a��o na Casa foi solicitada pela PGR e autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

No dia 4 de maio, Zavascki autorizou que um oficial de Justi�a fosse ao Departamento de Inform�tica da C�mara para retirar c�pias que pudessem comprovar a autoria de Cunha em um requerimento que poderia ajudar nas investiga��es referentes ao suposto envolvimento do presidente da C�mara.

Janot respondeu que a a��o teve como foco Cunha e a ex-deputada federal Solange Almeida (PMDB-RJ). "A leviandade da declara��o reside no fato de que tenta usar como escudo a institui��o C�mara dos Deputados - e, pela via da desinforma��o, seus pares - para atacar o Minist�rio P�blico Federal, embora a cr�tica � dilig�ncia seja de interesse exclusivo para a defesa do deputado Eduardo Cunha", declara Janot no of�cio enviado ao l�der do PSOL, Chico Alencar (RJ).

Ap�s o PSOL divulgar o conte�do do of�cio, Cunha imediatamente veio a p�blico dizer que recebeu do corpo t�cnico da Casa a informa��o de que houve coleta de dados dos 513 deputados e que solicitou a certifica��o da informa��o para demonstrar que fala a verdade. "Se ele (Janot) desprezou os dados e utilizou o que interessava, n�o significa que quando fizeram a busca e apreens�o aqui n�o coletaram todos os dados. Eles pegaram o sistema inteiro. Isso me foi falado pela �rea t�cnica", afirmou.

Cunha avisou que responsabilizar� a �rea t�cnica se a informa��o for incorreta e que poder� pedir eventualmente desculpas. Ele defendeu o respeito entre os Poderes e afirmou que n�o vai "bater boca com quem quer que seja".


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